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Sociedade

Praia do Pedrógão está "mais segura" com proteção dunar

Secretário de Estado disse acreditar que o enchimento, colocação de sacos de areia e o enrocamento tornaram a praia “mais resistente”

O secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, afirmou hoje que a Praia do Pedrógão, em Leiria, está “mais segura” após as obras para proteção dunar.

“Penso que valeu o investimento, porque esta praia, que sofreu muito nas últimas tempestades, está muito mais resistente. Esta obra, que foi feita com o financiamento 100% de fundos comunitários entre a APA [Agência Portuguesa Ambiente] e a Câmara Municipal de Leiria, tornou esta zona mais segura para a praia e a também para a povoação”, garantiu Paulo Lemos, durante uma visita ao local.

Obras decorreram entre junho e setembro (Fotografia de Joaquim Dãmaso)
Obras decorreram entre junho e setembro (Fotografia de Joaquim Dãmaso)

Salientando que “o mar é sempre imprevisível”, o secretário de Estado disse acreditar que o enchimento e colocação de sacos de areia para proteção da base do cordão dunar e o enrocamento tornaram a praia “mais resistente”.

Paulo Lemos deseja que as tempestades de 2013 não se repitam em 2014, embora sublinhe que, “neste momento, existem infraestruturas que ajudam a suster a força da tempestade”.

Os trabalhos já executados tiveram um custo de 519.961,98 euros. Falta colocar o enrocamento “numa extensão de 300 metros para proteger a zona jusante” a Sul, perto da Estação de Tratamento de Águas Residuais, revelou a vice-presidente da APA, Manuela Matos.

“É a continuidade do enrocamento, que vai proteger a costa e infraestruturas como a conduta do saneamento básico”, acrescentou Manuela Matos.

Paulo Lemos explicou que a obra, de 300 mil euros, só deverá iniciar-se em janeiro, porque “houve impugnação de um dos concorrentes”.

O secretário de Estado adiantou ainda que em de novembro serão divulgadas as conclusões do estudo que o grupo de trabalho, liderado por Filipe Duarte Santos, está a realizar sobre o litoral português.

“São essas conclusões que nos vão orientar para o próximo quadro comunitário de apoio, que também vai ter verbas para a defesa do litoral. Este grupo está a estudar as soluções de fundo, que passarão por retomar a deriva sedimentar ao longo da nossa costa e tornar as nossas praias mais extensas e mais resistentes”, explicou.

O governante afirmou ainda que os prejuízos foram calculados em 20 milhões de euros, sendo o valor das obras de cerca de 18 milhões de euros. O financiamento situou-se em cerca de 16 milhões de euros.

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