Os leirienses estão mais satisfeitos com a sua vida do que os residentes na região Centro e do que a média dos cidadãos portugueses.
A conclusão é de um estudo realizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) que revela que 67,2% dos residentes nos dez concelhos da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (Ansião, Alvaiázere, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós) vivem globalmente mais satisfeitos, ainda que apenas 3,3% se assumam “muito satisfeitos”, enquanto 63,7% estão “apenas” satisfeitos.
Das 500 entrevistas realizadas na região Centro, entre 29 de setembro e 6 de outubro, ressalta ainda “um grau de satisfação dos residentes ligeiramente mais baixo do que em 2013”, mantendo-se a temática do emprego como o principal motivo tanto de satisfação como de insatisfação referido pelos inquiridos.
O estudo permite ainda concluir que, na região de Leiria, as mulheres (69,2%) estão mais satisfeitas do que os homens (63,6%), e que os jovens estão globalmente mais satisfeitos do que os mais velhos.
67,2
Maioria dos inquiridos na região de Leiria diz-se satisfeita com a vida.
São os mais satisfeitos da região Centro, em que a média é de 58,2%,
e estão entre os mais satisfeitos do país.
Os valores médios nacionais rondam os 50%
Um trabalhador terá logo à partida motivo para estar mais satisfeito do que quem está no desemprego, sobressaindo entre a população ativa, maior satisfação por parte dos estudantes. Os domésticos e os reformados são os mais insatisfeitos revela o mesmo estudo.
Quanto aos motivos de satisfação, ter saúde é para 22,7% dos inquiridos condição sine qua non para olhar para a vida com mais otimismo, enquanto 19,3% destacaram o ter emprego como essencial. A vida familiar é apontada por 18,2% dos leirienses como motivo de regozijo, tendo 10,2% indicado a qualidade de vida e estabilidade como essencial.
Entre os motivos de insatisfação, 19,4% indicaram a crise, a situação do país e as políticas do Governo, tendo 16,7% manifestado insatisfação com a remuneração e remuneração baixa. O desemprego, os problemas de saúde e o custo de vida elevado foram identificados por 8,3% dos inquiridos, respetivamente.