A solução de fundo em termos de respostas de saúde na região do Oeste “terá que passar por um novo hospital construído de raiz para toda esta região”, defendeu, hoje, terça-feira, nas Caldas da Rainha, a líder do CDS-PP, Assunção Cristas.
Na sétima visita a um hospital do país, a presidente do partido reuniu com o Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar do Oeste – CHO (que integra as unidades das Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras), constatando a desadequação das instalações às “regras atuais das melhores práticas ao nível hospitalar”.
Na unidade das Caldas da Rainha reconheceu que o maior problema do CHO são os serviços de urgência que, no conjunto dos três hospitais servem mais de 300 mil pessoas, fazendo deste serviço o terceiro maior da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Mas para a líder do CDS-PP a construção do novo hospital não dispensa “uma adequação” dos cuidados prestados nos centros de saúde, que considera terem de se “adaptar para ter melhores respostas ao nível de coisas básicas” como análises e RX, “para que as pessoas ali possam encontrar solução para uma boa parte dos seus problemas”.
No caso do Oeste ressalvou ainda a necessidade de que, a par do novo hospital, seja assegurada “a adequação dos centros de saúde em termos de proximidade” à população para evitar o risco de que estas fiquem “desguarnecidas nesse apoio mais próximo das suas casas”, concluiu.