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Sociedade

Refugiados iraquianos radicados na Batalha poderão ser recebidos pelo Papa

A família de refugiados iraquianos radicada em São Mamede, concelho da Batalha, está hoje no Santuário de Fátima com a expectativa de ser recebida pelo Papa Francisco.

A família de refugiados iraquianos radicada em São Mamede, concelho da Batalha, está hoje no Santuário de Fátima com a expectativa de ser recebida pelo Papa Francisco.

A família de refugiados com autarcas da Batalha e responsáveis da cooperativa Auxillium Foto: Joaquim Dâmaso
A família de refugiados com autarcas da Batalha e responsáveis da cooperativa Auxilium
Foto: Joaquim Dâmaso

“Seria muito bom, muito importante”, adiantou ao REGIÃO DE LEIRIA uma jovem mãe que faz parte da família de refugiados acolhida na Batalha, referindo-se à perspetiva de ser recebida pelo líder da Igreja Católica. A família liderada por Hassan Jamal chegou esta tarde ao Santuário de Fátima com a perspetiva de ser recebida pelo Papa.

O encontro não está na agenda do Papa Francisco, mas a possibilidade de o grupo ser recebido existe. Quem o assegura é Angelo Chiorazzo, fundador da cooperativa social Auxilium que acolheu a família em Itália. Este responsável explica que esta família de refugiados chegou em novembro de 2015 à Sicília, vindos da Líbia. Da Sicília foram transferidos para Roma e a 24 de março tiveram um encontro com o Papa Francisco, quando o responsável máximo da Igreja Católica celebrou uma missa no centro onde a família de refugiados foi acolhida. “O Papa disse que os queria receber quando o recordamos dessa família e vai recebê-los amanhã”, adianta Angelo Chiorazzo.

Este facto suscitou o interesse de vários media internacionais, que se multiplicaram em entrevistas à família de refugiados.

Paulo Batista dos Santos, presidente da Câmara da Batalha, município que acolhe a família de refugiados desde abril de 2016, lembra que as autoridades municipais da Batalha já tiveram oportunidade de focar este caso de acolhimento no Vaticano. É um exemplo deixado por “uma terra como a Batalha que pretende dar o exemplo de um processo de integração duradouro e sustentável”.

Carlos S. Almeida

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