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Sociedade

Serviços de Finanças mudam-se para o topo Norte do estádio de Leiria

A Câmara de Leiria fechou o “negócio” com o Estado para instalar os serviços de Finanças locais e distritais de Leiria na torre nascente do topo Norte do estádio.

A Câmara de Leiria fechou o “negócio” com o Estado para instalar os serviços de Finanças locais e distritais de Leiria na torre nascente do topo Norte do estádio.

A proposta prevê a venda por ajuste direto de uma área com 4.500 metros quadrados por 1,339 milhões de euros, à Estamo – Participações Imobiliárias, S.A..

Segundo a autarquia, a empresa necessita do prédio em causa para construção e instalação de espaços para albergar e juntar num único local os serviços de Finanças, “tendo em vista a prossecução das atribuições do Estado, no domínio fiscal”.

De acordo com a deliberação, o imóvel só poderá ser afeto àquele fim. Caso contrário, a propriedade reverterá para o Município que não terá de devolver à Estamo – Participações Imobiliárias, S.A. as importâncias pagas pela sua aquisição.

O “acordo”, aprovado por unanimidade na última reunião de Câmara (a 20 de junho), estabelece ainda o destaque do prédio em causa do domínio privado do município. Quanto à forma de pagamento do valor da alienação do prédio “será objeto de negociação entre as partes”, refere a deliberação.

Congratulando-se pela instalação de serviços locais naquele espaço, os vereadores do PSD votaram a favor, sem deixar contudo de lamentar a “tardia mudança de política da atual maioria do PS na gestão dos espaços do topo Norte do estádio”, referindo “os custos diretos” relacionados com estudos efetuados e “indiretos”, decorrentes da “degradação de espaços e da imagem do mesmo”.

A oposição questionou o executivo de Raul Castro sobre o total dos custos diretos e indiretos, e quiseram saber como foi calculado o valor proposto.

A hipótese de instalar as Finanças no topo Norte tem mais de dez anos. Em 2006, a autarquia, então liderada por Isabel Damasceno, afirmava-se tranquila quanto à venda do topo Norte, que poderia acolher “variadíssimos tribunais” ou as Finanças.

Antes ainda, em novembro de 2005 (dois anos depois da inauguração do estádio) era o próprio diretor distrital de Finanças que admitia ao REGIÃO DE LEIRIA uma eventual mudança para o tipo Norte, dada a falta de espaços alternativas financeiramente aceitáveis na cidade para reinstalar a segunda repartição de Leiria.

(Notícia publicada na edição de 22 de junho de 2017)

MR

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