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Sociedade

Incêndio no Pinhal de Leiria afeta capacidade do país para sequestrar carbono (vídeo)

Os incêndios do último fim-de-semana, que consumiram vastas zonas florestais, incluindo o Pinhal de Leiria, afetam a capacidade de Portugal para sequestrar carbono, mas não colocam em causa a meta do país ser neutro em termos de emissões em 2050, garante o ministro do Ambiente. “O desaparecimento das manchas florestais é uma consequência gravíssima da tragédia que afetou Portugal no ultimo fim de semana”, aponta.

Carlos Almeida
Jornalista
redacao@regiaodeleiria.pt

Joaquim Dâmaso
Fortojornalista
redacao@regiaodeleiria.pt

Os incêndios do último fim-de-semana, que consumiram vastas zonas florestais, incluindo o Pinhal de Leiria, afetam a capacidade de Portugal para sequestrar carbono, mas não colocam em causa a meta do país ser neutro em termos de emissões em 2050, garante o ministro do Ambiente. “O desaparecimento das manchas florestais é uma consequência gravíssima da tragédia que afetou Portugal no ultimo fim de semana”, aponta.

Esta manhã em Leiria, João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, reconheceu o sério impacto ambiental dos incêndios, pese embora tenha sublinhado que a componente da perda de vidas humanas se sobrepõe à preocupação ambiental. “Muito antes do impacto ambiental temos de lamentar profundamente a perda de vidas humanas. O tempo é de fazer o luto e velar os mortos”. O governante considera ainda que este é também o tempo de “liderar uma transição” que cabe ao governo, “para que se não se repita [a tragédia], para que possamos estar mais presentes, para que tenhamos mais capacidade e para sobretudo tudo fazer para evitar que estas tragédias se repitam”.

Do ponto de vista ambiental, João Pedro Matos Fernandes reconhece que os incêndios têm impacto negativo com “a perda de capacidade do país para sequestrar carbono”. A semana passada, lembrou, o governo deu início a “um roteiro de neutralidade carbónica que tem como objetivo o país ser neutro no ano de 2050 do ponto de vista das emissões carbónicas”.

Apesar da vasta mancha florestal que ardeu, o ministro considera que a meta definida pelo governo não está em causa: “para atingir essa meta, termos uma gestão da floresta muito mais sustentável do que aquela que temos hoje”, afirmou. “A nova floresta que vai nascer é uma floresta mais resiliente e nesse sentido, uma floresta que poderá dar garantias dessa mesma neutralidade a prazo”, acrescentou o governante.

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