Uma cidadã portuguesa que se encontrava desaparecida em Moçambique terá morrido depois de ser raptada, segundo informação da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas.
O secretário de Estado das Comunidades disse à agência Lusa que as autoridades tiveram a confirmação do desaparecimento da cidadã portuguesa que trabalhava numa empresa portuguesa na jurisdição consular da Beira, em Moçambique.
“Temos a informação que os alegados e suspeitos do rapto terão sido detidos pelas autoridades e que a vítima desse sequestro estará morta. Contudo há um conjunto de diligências de investigação em curso (…) Tudo leva a crer que a identificação desta cidadã confirme tratar-se da pessoa objeto do sequestro”, afirmou José Luís Carneiro à agência Lusa.
O secretário de Estado disse ainda que já falou com a família da vítima e também com a empresa portuguesa para a qual trabalhava.
José Luís Carneiro adianta também que os serviços consulares estão em contacto com as autoridades policiais moçambicanas e com a família e que será prestado “todo o apoio”, incluindo apoio à realização da autópsia e posterior trasladação para Portugal.
O secretário de Estado escusou-se a dar pormenores que possam identificar a vítima, não adiantando por exemplo a sua idade. O Jornal das Cortes, porém, avança que essa cidadã é Inês Botas, de 28 anos, natural de Abadia, Cortes, concelho de Leiria.
Lusa