Cinquenta mil fotografias de mais de 70 países de todo o mundo concorreram ao “Le plus grand concours photo du monde 2017”, o mais antigo e reputado concurso promovido por uma revista especializada em fotografia, a francesa “Photo”. Dessas, 400 foram escolhidas para constarem na primeira edição especial de 2018 – e entre o lote de laureados há dois fotógrafos de Leiria, João Ferreira e Luís Lobo Henriques.
Luís Lobo Henriques, que nasceu em Angola e vive em Leiria, é um habitué nas seleções da “Photo”. Em 2010 venceu mesmo na categoria Grafismo e Arquitetura. É finalista há vários anos, desde 1984.
Um retrato da “sósia” de Angelina Jolie, a modelo Alina Mansukhlal, portuguesa de ascendência indiana, garantiu a Luís Lobo Henriques a entrada no grupo de laureados na restrita categoria Retrato. Alina foi fotografada antes do desfile de abertura da loja da estilista Kristine Kosta, uma cerimónia em que o fotógrafo participou na coordenação. A imagem está na página 39 da “Photo” de janeiro/fevereiro.
Pela terceira vez, uma fotografia de João Ferreira, de Leiria, é escolhida pela “Photo”. Fotógrafo amador, João tem construído um interessante corpo de trabalho, sobretudo desde “1.3 Billion”, projeto fotográfico sobre o quotidiano da China. Coincidência ou não, em 2017 venceu o Prémio Estação da Imagem “Vida Quotidiana” com “Arquipélago”.
João Ferreira continua a mergulhar em Cabo Verde alargando “Arquipélago”, a incursão fotográfica que mostra o território e as pessoas em exposições vivas que têm percorrido o país. Uma das imagens do fotógrafo de Leiria foi escolhida pela “Photo” (está na página 67), na categoria Reportagem. Atualmente “Arquipélago” está patente no CAE da Figueira da Foz.
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ALINA mANSUKHLAL disse:
Ora, a modelo sou eu, mas polaca… parece-me que não. Portuguesa de ascendência indiana, ou pelo menos é o que me têm dito a vida toda. Talvez este engano tenha seguido o exemplo do engano anterior: por incrível que pareça, o apelido consegue ser mais complicado do que isso, sendo que leva um H a seguir ao K. Mansukhlal, em vez de Mansuklal, não me perguntem porquê. Desculpem-me o tom sarcástico, com a séria tentativa de ser humorístico, mas foi assim que aprendi a lidar com este tipo de equívocos, aos quais já (devia) estou habituada. Obrigada pelo destaque que dão ao Luís, e a mim, neste vosso artigo. Ele merece.
Ps: O mais giro é que enquanto escrevo isto, aparecem aqueles tracinhos vermelhos engraçados que indicam que há qualquer coisa mal escrita… por baixo dos meus dois apelidos, o correto e o polaco. Ó sorte.
Alina Mansukhlal
Manuel Leiria disse:
Olá, bom dia. Muito obrigado pelo seu comentário e compreensão. As nossas desculpas pela incorreção e pelo incómodo. Foi rectificado. Cumprimentos.
Anónimo disse:
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