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Desporto

Lucas Chianca vence Nazaré Challenge (Vídeo)

A terceira etapa da temporada do circuito mundial de ondas gigantes da World Surf League aconteceu pela segunda vez na Nazaré, depois de a primeira competição ter sido disputada em dezembro de 2016.

 O surfista brasileiro Lucas Chianca venceu hoje, na Nazaré, a terceira etapa do circuito mundial de ondas gigantes da World Surf League (WSL), mas sem destronar Kai Lenny do primeiro lugar do campeonato.

Lucas Chianca, que pela primeira vez foi apurado para final da competição que junta os melhores surfistas de ondas grandes de todo o mundo, sagrou-se hoje vencedor, na Nazaré, com 19,89 pontos.

“É uma vitória muito importante para mim, porque este lugar [a Nazaré] é tão especial que me protege aqui e em Saquarema [onde vive, no Rio de Janeiro]”, disse o atleta à Lusa no final da competição.

Depois de no sábado se ter apurado para a semifinal num dia de “muito vento e ondas maiores”, em que a competição teve que ser suspensa, Lucas Chianca afirmou hoje estar “muito feliz por tudo ter dado certo”.

“Deu Brasil nessa vitória”, sublinhou, admitindo a expectativa de, no próximo ano conseguir “vencer o Tour”.

Apesar da vitória do brasileiro na final, a classificação geral do campeonato continua a ser liderada pelo havaiano Kai Lenny.

A par com Lucas Chianca subiram hoje ao pódio, na Nazaré, o havaiano Billy Kemper, com 19,93 pontos, e o basco Natxo Gonzalez, com 18,83 pontos.

Na etapa da Praia do Norte a final foi ainda disputada por Kai Lenny, líder do campeonato, que desta feita não foi além do quarto lugar, com 13,23 pontos.

Em quinto lugar classificou-se Grant Baker (campeão em 2016), 11,04 pontos.

No último lugar da tabela ficou o havaiano Nathan Florence, com 10,89 pontos.

A terceira etapa da temporada do circuito mundial de ondas gigantes da World Surf League (WSL), liderado pelo havaiano Kai Lenny, acontece pela segunda vez na Nazaré, depois de a primeira competição ter sido disputada na Praia do Norte a 20 de dezembro de 2016.

O evento do circuito mundial de ondas grandes exige ondas de tamanho entre os 6 e 12 metros, condições que a organização esperava que estivessem garantidas no sábado.

O vento forte, que tornava perigosas as manobras dos atletas, obrigou à suspensão da prova que foi concluída hoje.

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