Quando chegou a Portugal, Tatiana pediu aos patrões para trabalhar sem folgas e sem feriados. Trabalhar ininterruptamente era a única forma de pensar menos nos dois filhos que tinha deixado na Ucrânia, um com 6 anos, outro com um. Entre 2001 e 2003, foram eles o seu combustível. Foi por eles que decidiu “deixar tudo” e partir em busca de um futuro menos incerto, mas a quatro mil quilómetros de distância.
Dia da Mãe: Partir por amor aos filhos
Este artigo tem mais de 7 anosO que sente uma mãe quando percebe que a única forma de não faltar comida aos filhos, é separar-se deles e emigrar? Relatos de um tempo de separação que deixou muitas feridas.