Dois mil euros e possível publicação. Está fixada a recompensa para o próximo vencedor do Prémio Villa Portela, que promove a investigação da história local e património do distrito de Leiria e concelho de Ourém.
O prémio tem o nome do “chalet” que, até 2016, pertenceu à família de Ricardo Charters d’Azevedo, que lançou a iniciativa em 2010. Com o acordo entre o antigo proprietário e a Câmara de Leiria, estabelecido em 2016, para instalação no edifício e jardins do Centro de Artes Villa Portela, o valor do prémio passa agora a ser suportado pela autarquia. O CEPAE – Centro de Património da Estremadura continua a assumir a organização do Prémio Villa Portela.
Na apresentação do prémio, o vice-presidente da Câmara de Leiria anunciou que ainda este mês de maio o projeto de recuperação do edifício irá a reunião de câmara. Mas as obras só devem avançar em 2019, acrescentou Gonçalo Lopes.
“A Villa Portela representa um virar de página na nossa estratégia cultural”, afirmou o autarca, considerando o projeto “uma oportunidade única para transformar o panorama cultural de Leiria”. As inscrições para o Prémio Villa Portela estão abertas até 15 de outubro (regulamento).
Os trabalhos candidatos ao Prémio Villa Portela devem ser entregues até 15 de outubro, via postal, para o endereço da Câmara Municipal de Leiria, Largo da República, 2414-006 Leiria, com a indicação no exterior “Prémio Villa Portela” e como remetente o pseudónimo do concorrente.
Nas edições anteriores foram premiadas as obras “Leiria: Evolução do espaço urbano da cidade moderna (1926-1974)”, de Joel Correia (2010), “As aparições de Fátima e o seu impacto local (1917-1927). Leitura histórico-teológica a partir do semanário ?O Mensageiro'”, de Luís Miguel Ferraz (2013), e “Território da urbanização extensiva – processos, lógicas e formas de transformação urbana em Leiria”, de Ana Filipa Pinhal.