Trincheiras – sector português – Neuve Chapelle Foto partilhada pela CML
Dois minutos de silêncio, um em homenagem às vítimas da I Guerra Mundial e um outro em homenagem aos seus sobreviventes, é o desafio que o Município de Leiria lança esta segunda-feira às escolas do concelho para assinalar os cem anos do Dia do Armistício, data que assinalou o fim simbólico da Primeira Grande Guerra.
Foi a 11 de novembro de 1918, às 11 horas, que os Aliados e a Alemanha, assinaram um acordo de paz, num vagão-restaurante, na floresta de Compiègne, pondo fim ao conflito que durou quatro anos.
Associando-se ao movimento mundial de homenagem aos cerca de 20 milhões de vítimas, entre mortos e inválidos, e também aos sobreviventes, o Município de Leiria decidiu lançar o desafio às escolas “por considerar que preservar a memória do nosso passado é um ato de cidadania que constrói as sociedades democráticas e participativas, alavancando-nos a valores comuns civilizacionais”.
“Portugal participou na I Guerra Mundial auxiliando os batalhões britânicos estacionados na Bélgica e em África, enviando tropas para combater em Angola e Moçambique”, recorda a autarquia numa nota de imprensa, que convida alunos, professores e funcionários das escolas do concelho a fazer silêncio esta segunda-feira, às 11 horas.
Hoje ainda, o Núcleo de Leiria da Liga dos Combatentes realiza uma cerimónia de homenagem aos combatentes no Largo de Infantaria 7, pelas 11h30.
A cerimónia conta com a participação dos alunos das escolas Branca e Amarela do Agrupamento de Escolas D. Dinis, do Jardim-Escola João de Deus, do Regimento de Artilharia nº4 e do Coro Sénior do Orfeão de Leiria.
Pelas 13 horas, uma outra cerimónia tem lugar junto ao monumento da Senhora do Monte, em Cortes.
Entretanto, amanhã, terça-feira, o Jardim-Escola João de Deus e a Liga dos Combatentes de Leiria inauguram, pelas 15h30, a exposição “Pela paz sou Português – Centenário do Armistício”, que está patente ao público no Posto de Turismo de Leiria até 30 de novembro.