A GNR realizou cinco buscas domiciliárias e sete buscas em viaturas, tendo apreendido cerca de 2.700 doses de drogas, três armas de fogo e seis viaturas, entre outros artigos Foto: GNR
Três dos sete suspeitos de tráfico de droga e posse de armas ilegais, que a GNR de Leiria deteve na segunda-feira em Leiria, ficaram sujeitos a prisão preventiva. Os restantes quatro ficaram obrigados a apresentações bisseminais às autoridades e à proibição de contacto entre si.
A operação foi o culminar de uma investigação de oito meses e levou à apreensão de 2.700 doses de droga, entre as quais 2.302 doses de heroína (217 gramas, 177 de haxixe (88,4 gramas), 166 de cocaína (28 gramas) e 31 de liamba (76 gramas).
As 12 buscas domiciliárias e não domiciliárias realizadas levaram ainda à apreensão de três armas de fogo e 61 munições, seis veículos, 12 telemóveis, nove artigos em ouro, oito televisores, dois tablets e duas consolas, duas balanças de precisão, uma câmara de filmar e 10.686 euros em numerário.
A ação, a cargo do Núcelo de Investigação Criminal de Leiria, contou com a participação de 76 militares de várias valências do Comando Territorial da GNR de Leiria, da GNR de Coimbra, da Unidade de Intervenção, e o apoio da PSP de Leiria.
Segundo adianta a GNR em comunicado, esta investigação já havia levado, em abril e julho passados, à detenção de dois indivíduos, com 25 e 56 anos, por tráfico de estupefacientes.
Alguns dos detidos possuem “antecedentes criminais por roubo, sequestro e homicídio com recurso a arma de fogo”, acrescenta a GNR.
O Ministério Público informa ainda na página da internet da Procuradoria da Comarca de Leiria que os arguidos – quatro mulheres e três homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 39 anos e relações familiares entre si – , procediam, pelo menos desde dezembro do ano passado, “à compra e posterior venda diária ou quase diária de estupefacientes, designadamente, cocaína e heroína, a terceiros, mediante a entrega de contrapartidas monetárias, no interior das suas residências sitas no Bairro da Cova das Faias ou nas suas imediações”.
“As referidas transações eram precedidas de contactos telefónicos, nos quais os arguidos utilizavam linguagem codificada”, refere ainda o MP.