Foram recentemente plantadas várias árvores no jardim de Santo Agostinho Foto de arquivo: JD
O Câmara de Leiria abateu 57 árvores no concelho em 2018, incluindo as que foram danificadas pela tempestade Leslie existentes no espaço público. Nesse mesmo ano, plantou 190 exemplares.
Foram assim plantadas mais de três árvores por cada espécime abatido, adianta o Município em comunicado.
Segundo a vereadora Ana Valentim, “a decisão de abate apenas é tomada quando a árvore se encontra em declínio, tornando-se frágil e potencialmente perigosa”.
“O Município de Leiria tem tido a preocupação de efetuar um acompanhamento regular às diversas espécies arbóreas do concelho e de avaliar o seu estado fitossanitário”, esclarece na mesma nota, acrescentando que “esse acompanhamento implica que, nalgumas circunstâncias, a Câmara Municipal decida proceder ao abate de algum exemplar, tendo por base a monitorização e respetiva avaliação”.
A autarquia esclarece ainda que a resistência de uma árvore pode ser alterada por fungos, que dão origem a podridões ao nível das raízes, tronco e ramos, que fragilizam a árvore de tal forma que não há outra solução que não seja o corte.
“Como todos os organismos vivos, as árvores não são eternas e, na realidade, em meio urbano as árvores ficam particularmente mais frágeis”, acrescenta, referindo que a avaliação do estado fitofarmacêutico das árvores “pode ser efetuada através de contacto visual da árvore, onde se verificam os sinais que evidenciam o declínio”.
O Município recorre ainda a um resistógrafo, equipamento específico que adquiriu no ano passado e que permite efetuar uma “radiografia” ao interior da árvore e assim efetuar uma avaliação mais fidedigna do seu estado.
Estão entretanto previstas ações de plantação na urbanização de Santa Clara, urbanização do Sobreiro e Mata dos Marrazes a curto prazo, anuncia ainda a autarquia.
