Atual canil tem apenas 11 celas, para cerca de 40 cães Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso
Dois pavilhões de uma antiga suinicultura localizada na zona da Charneca, Boa Vista (freguesia de Santa Eufémia e Boa Vista), vão ser adaptados para acolher o futuro canil municipal de Leiria.
A escritura de aquisição do terreno – que custou à Câmara 53.500 euros – foi assinada no final de dezembro passado, estando agora a ser desenvolvido o projeto que irá transformar aquele espaço no novo Centro de Recolha Oficial (CRO).
Para já, a autarquia não adianta pormenores sobre o futuro equipamento a implantar num terreno com cerca de 9.000 m2, nomeadamente o número de celas previstas, capacidade de lotação, se terá ou não gatil e prazos para a concretização do projeto.
No Orçamento Municipal e Grandes Opções do Plano, a Câmara inscreveu para 2019 uma verba de 1.000 euros para esta obra e um montante de 200 mil euros a realizar em 2020.
O novo equipamento irá ainda permitir, segundo já avançou a autarquia, o reforço do pessoal e carga horária de atendimento, a criação de uma sala de enfermaria e recobro, e uma sala de higienização de animais com protocolo com instituições privadas com objetivo de dar continuidade à política de esterilização dos animais recolhidos.
O canil atual, a funcionar na Guimarota, dispõe apenas de 11 celas para cerca de 40 cães, “lotação que varia de acordo com vários fatores, como o peso do animal, o seu tamanho, entre outras características”.
Sem capacidade para acolher mais animais, nomeadamente depois de ter deixado de fazer abates em setembro de 2017, antecipando-se à entrada em vigor da nova lei, o Município tem admitido dificuldades em encontrar um terreno para instalar o novo canil, numa zona afastada de habitações de modo a não suscitar contestações e com dimensão adequada.
MR