Quatro aeronaves F16 e 70 militares da Força Aérea Portuguesa (FAP), estão na Polónia, desde o início do mês, integrados na missão da NATO, para as medidas de tranquilização no flanco leste da Aliança (“NATO Assurance Measures 2019”).
O destacamento português, oriundo da Base de Monte Real (BA5), em Leiria, está a operar a partir da Base Aérea 22 de Malbork e “vai contribuir diretamente para o princípio de defesa coletiva e para o espírito de solidariedade que caraterizam a NATO”, explica a FAP, “reforçando a capacidade de dissuasão e resposta da Aliança face a potenciais ameaças”.
Os caça portugueses, preparados para missões multi-tarefa “ar-ar” e “ar-solo”, têm como missão primária realizar “missões de intercepção e salvaguardar a integridade do espaço aéreo” dos estados membros da NATO.
O destacamento está a voar sob o controlo do Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO situado em Uedem , na Alemanha (Combined Air Operations Center Uedem), e vai trabalhar com as Forças Armadas polacas, mas também com outras Forças parceiras NATO, como Finlândia e a Suécia, também presentes na região.
“As medidas de tranquilização no flanco leste da Aliança inserem-se no conjunto de missões das Forças Nacionais Destacadas, aprovadas para 2019, no âmbito do contributo de Portugal para a paz, a segurança e a estabilidade internacional”, refere a nota de imprensa divulgada pela Força Aérea Portuguesa.
O contingente português estará no teatro de operações durante dois meses. Findo este período, o destacamento regressa às missões de policiamento do espaço aéreo nacional.
Missão da NATO terá a duração de dois meses Foto: BA5