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Sociedade

Ministério da Saúde vai estudar medidas para mitigar afluxo anormal no Hospital

O Ministério da Saúde vai estudar medidas para mitigar o afluxo de utentes ao Hospital de Leiria. Essa foi uma das conclusões da reunião desta tarde entre a ministra da Saúde, Marta Temido, e Raul Castro, presidente da Câmara de Leiria. 

O Ministério da Saúde vai estudar medidas para mitigar o afluxo de utentes ao Hospital de Leiria. Essa foi uma das conclusões da reunião desta tarde entre a ministra da Saúde, Marta Temido, e Raul Castro, presidente da Câmara de Leiria. 

O reforço de recursos humanos e melhoria das instalações, foram outros dos assuntos abordados na reunião que para além do autarca de Leiria e da responsável pela pasta da Saúde, contou ainda com de António Sales, deputado e coordenador para a saúde do grupo parlamentar do PS e do secretário de Estado da Saúde.

Raul Castro adianta que em conjunto com algumas soluções que foram deixadas na reunião, a ministra da Saúde irá estudar soluções para mitigar o problema do elevado afluxo ao hospital.  “A senhora ministra, em conjunto com algumas soluções que propusemos, ficou de aprofundar e avaliar a situação”. Este é “um estudo que se pretende que seja rápido”, adianta, para que “o hospital possa recuperar o que já foi, um hospital de qualidade de serviço e de resposta”.

“Manifestamos as nossas preocupações ao nível do se está passar em Leiria”, revela Raul Castro. O autarca explica que o aumento da área de influência do Hospital de Leiria – que passou a abarcar Alcobaça, Nazaré e Pombal – aconteceu “sem que houvesse reforço de meios”. Com a chegada de Ourém, em 2016, à esfera de atuação da unidade hospitalar do Lis, “a situação complicou-se”, salienta. Em boa parte, adianta, em resultado do elevado número de instituições de apoio à terceira idade existentes no concelho, especialmente em Fátima. São pessoas que “na componente da saúde vêm para aqui [Leiria], refere.

Este facto, aliado a picos de afluência, como são exemplo os episódios de gripe “vieram agravar a situação”, acrescenta Raul Castro.

O autarca refere que foi identificado o problema da falta de “instalações adequadas”, bem como a “falta de recursos humanos, ou seja, médicos, enfermeiros e auxiliares para as urgências”.

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