São os representantes dos médicos que deixam o alerta: o serviço de urgências do Hospital de Leiria está a passar dias complicados. Unidades vizinhas revelam melhores condições para enfrentar o dia-a-dia.
José Carlos Almeida, do Sindicato Independente dos Médicos, deixa claros alguns dos sintomas: “não pode voltar a acontecer o que aconteceu há poucas noites em que, quem estava de noite na urgência de Medicina, era um especialista e um interno, não havia mais ninguém”. E acrescentou: “não pode voltar a acontecer estar um interno de primeiro ano responsável pela área amarela da urgência médica”. Estas são “situações graves que colocam em risco a vida dos doentes”, reforçou.
De facto, ao que o REGIÃO DE LEIRIA apurou, já este mês, a escala de urgência do Hospital de Santo André, em Leiria, e ao longo de vários dias, chega a prever apenas um médico internista e um médico interno para tratar 100 a 150 doentes, a grande maioria com quadros clínicos complexos.
Contudo, a situação de escassez de recursos e consequentes deficiências no funcionamento nas urgências em Leiria, parecem não ter equivalência em unidades hospitalares vizinhas.
Saiba mais na edição impressa do REGIÃO DE LEIRIA desta quinta-feira, dia 14 de março