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Avião português viola espaço aéreo finlandês

A Força Aérea Portuguesa está a investigar. Portugal tem um destacamento de quatro F16 e cerca de 70 militares da Base de Monte Real (Leiria) que integram a missão NATO Assurance Measures 2019

Um avião português violou ontem o espaço aéreo da Finlândia e o caso está a ser investigado pelo autoridades portuguesas e finlandesas.

A situação aconteceu na segunda-feira, pelas 6 horas, quando um “avião de vigilância português violou o espaço aéreo” finlandês, a sudoeste da capital, Helsínquia. A informação foi revelada hoje pelo Ministério da Defesa da Finlândia mas a porta-voz da defesa finlandesa, Niina Hyrsky, escusou-se a dar mais pormenores, afirmando que a situação está a ser investigada pela guarda costeira finlandesa.

Recorde-se que Portugal está com quatro aeronaves F16 e 70 militares da Força Aérea Portuguesa (FAP), bem  como aeronaves de patrulhamento marítimo P3-C, na Polónia, desde o início do mês de março, integrados na missão da NATO, para as medidas de tranquilização no flanco leste da Aliança (“NATO Assurance Measures 2019”).

O destacamento português, oriundo da Base de Monte Real (BA5), em Leiria, está a operar a partir da Base Aérea 22 de Malbork e “vai contribuir diretamente para o princípio de defesa coletiva e para o espírito de solidariedade que caraterizam a NATO”, explica a FAP, “reforçando a capacidade de dissuasão e resposta da Aliança face a potenciais ameaças”.

Os caça portugueses, preparados para missões multi-tarefa “ar-ar” e “ar-solo”, têm como missão primária realizar “missões de intercepção e salvaguardar a integridade do espaço aéreo” dos estados membros da NATO.

O destacamento está a voar sob o controlo do Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO situado em Uedem , na Alemanha (Combined Air Operations Center Uedem), e vai trabalhar com as Forças Armadas polacas, mas também com outras Forças parceiras NATO presentes na região.

Contactado pela agência Lusa, o porta-voz da Força Aérea Portuguesa, tenente-coronel Manuel Costa, confirmou que as autoridades finlandesas contactaram as congéneres portuguesas e que a situação está a ser analisada.

A Finlândia não é um país membro da NATO.

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