Quando percebeu que estavam a prender quem tinha participado na “revolta do milho”, Maria do Outeirinho não pensou duas vezes e pôs-se em fuga. Ela que também lá tinha estado, naquela primavera de 1942, temeu o pior e, durante seis meses, “andou pelos matagais” do Souto da Carpalhosa, concelho de Leiria. Ninguém soube dela. Dormiu e comeu “sabe-se lá onde”, sem novas do filho Américo, de 13 anos, ela que era mãe solteira e quase sem família por perto que pudesse dar apoio naquela hora de aflição.
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