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Desporto

União de Leiria recorre ao Tribunal Arbitral do Desporto para abrir portas do estádio

A SAD da União de Leiria anunciou hoje que ter recorrido ao Tribunal Arbitral do Desporto para suspender o castigo aplicado pela Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que pune a equipa de Leiria com dois jogos à porta fechada no Estádio Municipal de Leiria.

Em nota partilhada no Facebook, a SAD da União de Leiria avança ter dado entrada no TAD um pedido de ação e providência cautelar logo que foi notividada pela FPF do castigo, que surge por utilização irregular do júnior Renato Alexandre na época 2017/2018, frente ao Marinhense e Águias de Moradal.

“Fizemos tudo o que é possível para ultrapassar esta situação plena de injustiça e aguardamos a todo o momento poder-vos dar boas notícias. Queremos contar com a vossa incondicional presença no domingo às 17h no nosso Estádio a apoiar a nossa equipa. Se for de todo impossível seremos os primeiros a informar-vos. Acreditamos e Contamos com o vosso apoio”, lê-se na nota partilhada pela SAD, dirigida aos sócios e adeptos.

A União de Leiria tem domingo, 2 de junho, um jogo decisivo frente ao Lusitânia Lourosa, tendo em vista o objetivo de subir à Liga 2 de futebol. Na primeira mão dos quartos de final do play off do Campeonato de Portugal, a equipa de Leiria venceu fora por 3-2.

Contudo, o castigo aplicado pelo CD da FPF implica que tanto no domingo como na eliminatória seguinte, caso a União de Leiria siga em frente, seja disputado sem público.

O CD considerou que, no caso da utilização de Renato Alexandre os responsáveis fabricaram, adulteraram e falsificaram o exame médico do atleta para enganar a FPF.

No início desta semana, o presidente da União Desportiva de Leiria considerou que “a FPF está a matar o futebol”, lamentando que a decisão sobre o caso tenha sido tomada “na fase mais determinante e importante da época”.

Segundo Nuno Cardoso, “independentemente das razões que possam levar a punir quem não cumpre os regulamentos”, é inexplicável a ação da FPF:

“Não pode nunca, repito nunca, a entidade maior na promoção, divulgação e fomentação da modalidade entender ou regulamentar que jogar à porta fechada é defender o futebol, ou sequer castigar o prevaricador!”.

Para o presidente do clube, jogar à porta fechada é “castigar os adeptos, ambos os clubes, mas sobretudo a modalidade e a competição!”.

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