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Marinha Grande

Cavalos abandonados e errantes vão ser fiscalizados na Marinha Grande

A Câmara da Marinha Grande está a preparar uma ação de recenseamento e recolha de equídeos em situação irregular. O objetivo é identificar os cavalos existentes e, em caso de necessidade, reencaminhar os animais para um local de acolhimento. 

Medida pretende evitar riscos com animais em situação irregular Foto de arquivo

A Câmara da Marinha Grande está a preparar uma ação de recenseamento e recolha de equídeos em situação irregular. O objetivo é identificar os cavalos existentes no concelho e, em caso de necessidade, reencaminhar os animais para um local de acolhimento. 

De acordo com Carlos Caetano, vice-presidente da Câmara da Marinha Grande, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária já disponibilizou os “chips” que serão utilizados nesta ação que ainda não tem data para avançar no terreno, mas que o autarca admite ser “urgente”.

A medida vem na sequência de uma reunião de responsáveis municipais e autoridades policiais e veterinárias, ocorrida no início do mês de outubro. Os frequentes casos de animais maltratados ou errantes no concelho motiva esta iniciativa que incluirá a identificação dos animais e, nalguns casos, o seu envio para entidades de acolhimento.

“Na altura do recenseamento, todos os [cavalos] que não tiverem proprietário identificado ou identificável, terão de ser apreendidos e transportados para um local de acolhimento”, adianta Carlos Caetano.

Referindo-se à questão “dos cavalos que acabam por morrer, muitas vezes na via pública”, Alexandra Dengucho, vereadora da CDU questionou o executivo sobre a matéria na última reunião de outubro do executivo municipal. A vereadora lembrou que este é um problema que tem “afetado a comunidade”, revelando que recentemente se deparou com o caso de um cavalo que estava “atado, na berma da estrada”. “Não é só a questão do sofrimento dos animais, esta é também uma questão de segurança pública”, sublinhou.

Em resposta à vereadora da CDU, Carlos Caetano adiantou que o município prepara a celebração de protocolos com entidades certificadas para o transporte dos animais e para o seu acolhimento. Os custos de transporte serão suportados pelo município e os de acolhimento serão custeados pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária, apontou o autarca.

(Notícia publicada na edição impressa de 31 de outubro de 2019)

CSA

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