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Leiria

Conhece os sintomas “invisíveis” da esclerose múltipla? São doze

Os doentes com esclerose múltipla enfrentam diversas dificuldades no seu dia-a-dia, que passam despercebidas à maioria da população. Uma exposição itinerante está a percorrer o país para tornar “visíveis” alguns sintomas e parou em Leiria.

A exposição “A minha esclerose múltipla invisível”  pode ser visitada este sábado, no LeiriaShopping Foto: SPEM Leiria

Já tentou pegar numa caixa de cereais mais pesada que o normal, abotoar uma camisa com luvas de borracha, usar umas barbatanas para caminhar ou ler o rótulo de uma embalagem com letras distorcidas?

Estas são algumas das dificuldades que muitos doentes com esclerose múltipla enfrentam no seu dia-a-dia e que passam despercebidas à maioria da população.

Para torná-las contudo visíveis, a Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM), a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), e a associação Todos com Esclerose Múltipla (TEM), uniram-se para lançar uma exposição itinerante que está a percorrer o país.

Depois de ter passado pela Escola Superior de Saúde de Leiria, a mostra parou esta semana no LeiriaShopping, onde pode ser visitada até ao final do dia de hoje, sábado, com o apoio da delegação de Leiria da SPEM.

A exposição “A minha esclerose múltipla invisível” inclui 12 painéis sobre os sintomas invisíveis mais comuns da esclerose múltipla e algumas experiências, de acordo com o que é a realidade de um doente com esclerose múltipla.

Sintomas “invisíveis”

Dificuldades na mobilidade, dor, dormência, dificuldades cognitivas, depressão, dificuldade em engolir, disfunção sexual, espasmos musculares, fadiga, incontinência urinária, problemas de visão e sensibilidade à temperatura são 12 dos sintomas mais comuns que afetam quem tem esclerose múltipla.

“Não é uma doença dos ossos nem dos músculos”, ressalvam os promotores da exposição, frisando que a esclerose múltipla afeta as células cerebrais (neurónios) que, dependendo da área do cérebro em que se encontram, causam múltiplos sintomas, diferentes de pessoa para pessoa.

Esta é “uma doença crónica, inflamatória, desmielinizante e degenerativa, que ataca o sistema nervoso central”, explicam ainda.

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