Peça é apresentada hoje e amanhã, sábado, durante a mostra “Isto é PARTIS” Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso
“Estamos todos no mesmo barco”, peça inspirada em “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, interpretada por jovens reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria e resultado de uma residência artística com o Leirena Teatro, no âmbito do projeto Pavilhão Mozart – Ópera na Prisão, é hoje apresentada em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian. Os projetos apoiados pela iniciativa PARTIS têm sido apresentados na mostra “Isto é PARTIS”, cuja edição deste ano começa hoje, na sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. E a peça “Estamos todos no mesmo barco”, que volta a ser apresentada amanhã, sábado, pelas 16 horas, é o resultado de um dos projetos que já receberam apoio no âmbito desta iniciativa. A Fundação Calouste Gulbenkian apoia, desde 2013, projetos de intervenção social pelas artes através do programa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social. Entretanto, a Fundação Calouste Gulbenkian e a fundação espanhola “la Caixa” anunciaram que vão disponibilizar 1,5 milhões de euros para apoiar projetos artísticos para a inclusão social em Portugal, no âmbito da iniciativa conjunta PARTIS & Art for Change. Num comunicado ontem divulgado pelas fundações, lê-se que a iniciativa “prevê a abertura de um concurso, já em março, que permitirá duplicar o valor destinado aos projetos de inclusão social pelas artes em Portugal e para o qual as duas fundações contribuirão em partes iguais”. A PARTIS & Art for Change “terá 1,5 milhões de euros para apoio a projetos artísticos com impacto social”. “Esta colaboração resulta do trabalho que ambas as fundações têm vindo a desenvolver nesta área desde há vários anos e que, através da PARTIS & Art for a Change, será reforçado e potenciado”, acrescenta o comunicado. RL com LusaJovens reclusos de Leiria sobem ao palco da Fundação Calouste Gulbenkian
“Estamos todos no mesmo barco”, peça interpretada por jovens reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria e resultado de uma residência artística com o Leirena Teatro, no âmbito do projeto Pavilhão Mozart – Ópera na Prisão, é hoje apresentada em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.