O município da Batalha vai investir cerca de 350 mil euros para eliminar barreiras arquitetónicas e promover “condições de mobilidade e acessibilidade”, anunciou hoje a autarquia.
“O município da Batalha está a desenvolver um plano de mobilidade sustentável e de valorização da utilização do espaço público pelos peões, criar condições para a utilização de novos meios de mobilidade, como os modos suaves, as bicicletas, mas sobretudo centrado na acessibilidade de pessoas portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida”, refere o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, em nota de imprensa.
A mesma nota adianta que a Câmara da Batalha está a realizar novos investimentos para eliminar barreiras urbanísticas e arquitetónicas para promover “condições de mobilidade e acessibilidade” e demonstrar uma “nova consciência” no planeamento urbanístico.
Segundo a autarquia, encontra-se em fase final de execução de trabalhos a remodelação de passeios no centro histórico da vila da Batalha, projeto no valor inicial de 37 mil euros, cuja natureza da intervenção consiste na redução de barreiras arquitetónicas na zona envolvente ao Mosteiro da Batalha, eliminando degraus e a demarcação de zonas pedonais com proteção e peões e piso adaptado.
Está prevista ainda uma empreitada para implementação de pavimento tátil e instalação de pilaretes de proteção as peões na vila da Batalha, adjudicada pelo valor global de 101 mil euros.
A Câmara prevê ainda realizar trabalhos de requalificação do largo da praça da Fonte, no Reguengo do Fetal, também já adjudicados pelo valor 210 mil euros, intervenções que vão abranger “alguns pontos nevrálgicos” do município (vila da Batalha e centro histórico do Reguengo do Fetal), “com o objetivo de ordenar o espaço para o automóvel e criar mais condições de segurança para os peões”, referiu ainda o presidente.
“O objetivo é podermos alargar esta tipologia de intervenções para outros espaços no futuro. É uma nova consciência que se quer introduzir no conjunto do planeamento urbanístico para valorizar a fruição dos espaços públicos pelos cidadãos e milhares de turistas que visitam a Batalha”, salientou Paulo Batista Santos.
Lusa