Um jovem de 20 anos está há cinco dias a viver sozinho numa casa longe dos pais. Regressou no passado domingo de Itália e “por precaução” decidiu afastar-se dos familiares e amigos durante um período de quarentena de 15 dias.
“Até agora os dias passam com facilidade. Estou ao computador, a mexer no telemóvel ou a ver televisão e quando reparo já é de noite”, explica o jovem ao REGIÃO DE LEIRIA preferindo não ser identificado.
A frequentar o programa Erasmus+ em Itália desde fevereiro, o estudante do curso de Gestão do IPLeiria entendeu que regressar “seria a melhor opção”. “Quando fui para lá ainda só se falava de coronavírus na China. O primeiro impacto que tivemos foi quando cancelaram as aulas. E depois os eventos”, explica o jovem, natural do concelho da Marinha Grande.
“Não estava obrigado a ficar em casa mas sem aulas ou eventos onde pudesse conviver não fazia sentido continuar lá. O programa Erasmus+ pressupõe troca de experiências sociais e culturais e não era isso que estava a acontecer. Sabia que também era um risco regressar a Portugal e, por isso, ponderei bem antes de vir”, acrescenta, justificando que, ainda em Itália, estabeleceu um canal de comunicação com o IPLeiria mas ainda não deu qualquer indicação da sua chegada aos serviços nacionais de saúde.
O isolamento social voluntário a que se submeteu, num concelho limítrofe ao distrito de Leiria, vai prolongar-se, garante, até dia 22, quando passam 15 dias desde a sua chegada a Portugal.
Até lá, diz, vai “continuar afastado de familiares ou amigos” e sem se ausentar do local onde se encontra. Abre a porta de casa “apenas para recolher os sacos”, com alguns produtos, alimentos ou refeições, que a sua mãe deixa no exterior, explica.
Sem apresentar sintomas associados à doença Covid-19, regressar a Itália “está fora de questão”. “Ainda vai demorar muito tempo até que isto se resolva e não faz sentido regressar se as pessoas se a situação se mantiver. Não faz sentido”, afirma ao REGIÃO DE LEIRIA.
Em Itália, o país europeu mais fustigado pelo surto de Covid-19, atingiu os 14.955 infetados na sexta-feira, mais 2.166 em relação a quinta-feira, enquanto os doentes curados eram 1.439. As mortes por coronavírus atingiram ontem as 1.266, o que representa um aumento de 250 em 24 horas.
O número total de infeções desde a deteção do surto em Itália, no final de fevereiro, era de 17.660 (incluindo os doentes, falecidos e curados).
Obviamente João disse:
“João” (nome fictício) ———————– que se lixem as pessoas que se chamam João e agora têm de ser estigmatizadas por causa do uso do seu nome inapropriadamente. Idiotas! Não conseguem escrever um artigo se colocar pessoas inocentes em risco seus grandes anormais. O meu filho chama-se João e gostaria que retirassem imediamente a referência desnecessária. Obrigado!
Obviamente João disse:
Um jornal Português “Região de Leiria” (nome fictício) é extremamente incompetente e provocou que todas as crianças chamadas de nome João sofressem de bulling após o surto da doença Covid19.
Patrícia Duarte disse:
Caro/a leitor/a
A técnica usada nesta notícia é comum em todos os órgãos de comunicação, em Portugal e pelo mundo fora, merecendo concordância de todas as entidades que tratam das questões éticas e deontológicas.
Apesar do cumprimento de todas as regras, iremos ter em conta a sua análise, pelo que o texto será alterado, retirando o nome João.
Sinta-se sempre à vontade para comunicar connosco. E aceite um desafio: para falarmos uns com os outros não precisamos de lançar ofensas ou avaliações de carácter.
Atravessamos a maior luta das nossas vidas, a cooperação e a União de todos será uma arma importante na guerra contra o vírus.
Os melhores cumprimentos. E votos de saúde.
A direção do Região de Leiria
Miguel José disse:
Segundo a televisão portuguesa consta que em Itália o número de mortes se deve ao contágio das crianças aos avós devido ao fecho das escolas. Em França Bélgica e França os óbitos foram de pessoas muito idosas e com problemas de saúde prévios.
Em Portugal no Inverno passado morreram 3 mil pessoas de gripe sazonal sendo que de Covid até agora nenhuma morreu.
Portanto se dúvidas haviam já não restam muitas dúvidas de que este vírus vem a reboque de grandes interesses económicos internacionais obviamente.
Portanto todo este alarmismo é bastante exagerado e inflacionado. Há que ter cuidados mas assim é demais. Rigoroso sim deveria ser o controlo a estas grandes entidades internacionais.
Filmes como o hotel Ruanda, Fiel Jardineiro e tantos outros retratam isto muito bem.