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Leiria

SMAS Leiria sugerem cuidados para evitar Legionella e alteração na qualidade da água

Depois da inatividade imposta pela pandemia de Covid-19, é essencial proceder à manutenção de tubagens, torneiras e acessórios.

Após grandes períodos de inatividade, as redes prediais de distribuição de água necessitam de alguns cuidados, avisam os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Leiria, que sugerem várias medidas para prevenir a quebra da qualidade e evitar a proliferação da bactéria Legionella.

Durante o estado de pandemia, espaços como escolas, centros comerciais, hotéis, apartamentos de férias, lojas, ginásios, health clubs, clínicas, restaurantes, cafés ou pastelarias encerraram temporariamente.

No retorno à atividade, para garantir a qualidade da água fornecida, os SMAS de Leiria dizem ser fundamental seguir as seguintes recomendações:

  • Efetuar a limpeza/desinfeção de reservatórios de água fria (AF) e de água quente sanitária (AQS);
  • Realizar descargas em válvulas de descarga, instaladas na extremidade de redes de água quente e de água fria, durante um mínimo de 2 minutos, para obrigar a uma circulação nos pontos de água estagnada;
  • Renovar a água existente na tubagem da rede de água fria, deixando correr durante um mínimo de 2 minutos em todas as torneiras, incluindo banheiras, chuveiros e autoclismos;
  • Proceder à limpeza das torneiras e de cabeças de chuveiros para remoção dos detritos acumulados;
  • Assegurar que os reservatórios de água quente e/ou termoacumuladores são esvaziados, se possível e, após enchimento, devem ser mantidos a uma temperatura de 60ºC durante pelo menos uma hora antes de se colocarem em funcionamento, de modo a garantir uma temperatura mínima de 50ºC no ponto mais afastado da rede ou na tubagem de retorno;
  • Efetuar descargas nas torneiras de água quente durante cerca de 5 minutos;
  • Se a rede predial/doméstica for antiga, é possível a alteração na cor da água devido ao contacto com os materiais da rede predial, devendo deixar correr a água na 1ª utilização do dia;
  • Proceder à limpeza de sistemas de filtração na rede predial caso existam. Se os mesmos não permitirem autolimpeza, devem ser desmontados de forma a limpar-se o seu interior;
  • Avaliar a necessidade, no caso dos centros comerciais, hotéis, ginásios e health clubs, de despiste de Legionella em pontos considerados críticos do sistema;
  • Proceder à verificação e manutenção dos órgãos de proteção na rede predial de abastecimento a circuitos fechados (válvulas anti-poluição), caso existam e se necessário.

Em comunicado, os SMAS Leiria recordam que a manutenção da rede predial domiciliária “é da responsabilidade do cliente/proprietário”, devendo este “assegurar que o sistema predial no seu global, composto por tubagens, torneiras e acessórios (nas zonas comuns e no interior das frações), está em bom estado de conservação”.

O serviço salienta que durante o período de pandemia foi “reforçada a vigilância do percurso da água, desde a origem, até à torneira dos consumidores”.

Contudo, adverte-se que “podem ocorrer alterações devido ao facto da água ter ficado parada, e em contacto com a tubagem, hidropressores, reservatórios, soldaduras e acessórios da rede predial”, assim como, “por ausência de um mínimo de cloro residual livre”.

Para isso, “é essencial garantir a manutenção da rede predial domiciliária (água quente e água fria) antes do regresso à normalidade e abertura dos edifícios, andares e estabelecimentos”.

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