É um registo bem diferente do que é habitual. Pela primeira vez, o Banco Alimentar Contra a Fome não vai recorrer a voluntários para proceder à campanha de recolha de bens alimentares, agendada para o último fim de semana de maio.
A situação de distanciamento, causada pela pandemia, levou o Banco Alimentar a adotar uma estratégia diferente para a campanha deste ano, em nome da “proteção de todos”. “Será uma campanha AJUDA VALE que irá decorrer entre os dias 21 e 31 de maio nos supermercados”, explica o Banco Alimentar.
Para contribuir basta fazer as compras, como habitualmente, nos supermercados durante esses dias e adquirir os vales que estão disponíveis nas caixas de pagamento.
Cada vale corresponde a um produto alimentar doado que será entregue ao Banco Alimentar da região. “Uma ajuda que não pesa mas vale”, explica a organização.
A par da campanha realizada nos supermercados, o Banco Alimentar Contra a Fome tem em curso uma campanha online, que permite que qualquer pessoa possa contribuir para esta causa e doar alimentos, sem sair de casa. Através do site www.alimentestaideia.pt, os cidadãos podem selecionar os alimentos, as quantidades e a que banco doar o seu contributo.
Escuteiros mobilizam estruturas locais para ajudar
Habituados a colaborar presencialmente na campanha do Banco Alimentar, e dado o cancelamento da recolha prevista para este ano, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) decidu lançar uma campanha nacional, através das suas estruturas regionais e locais, por forma a que os alimentos recolhidos pelos agrupamentos de escuteiros, sejam enviados diretamente para o Banco Alimentar.
Na região, os vários agrupamentos de escuteiros estão a proceder a essa recolha, com locais e horários definidos. Quem pretender fazê-lo, deve contactar com o agrupamento de escuteiros da sua localidade e acertar a entrega.
Boa Vista, Vieira de Leiria, Cruz da Areia, Porto de Mós, Monte Real, entre muitos outros, são alguns dos agrupamentos que já divulgaram os horários de recolha dos alimentos.
Em todo o processo de recolha, manuseamento e posterior entrega do Banco Alimentar, refere o CNE – Região de Leiria-Fátima, serão seguidas as normas de segurança.