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Covid-19

Covid-19: Mais de 300 empresas do Oeste com quebras superiores a 60%

Alojamento, restauração, atividades artísticas, dos espetáculos, desportivas e recreativas foram dos sectores com maiores quebras.

Sala de restaurante vazia

Mais de metade de 468 empresas da região Oeste analisadas num questionário lançado pela comunidade intermunicipal somou prejuízos superiores a 60% por causa da pandemia de covid-19 e recorreu ou vai recorrer ao ‘lay-off’.

Das 468 empresas que responderam ao inquérito, 65,4% – o equivalente a 306 – tiveram quebras nos negócios superiores a 60%, conclui o diagnóstico divulgado pela Comunidade Intermunicipal.

Os setores em que se registam quebras no volume de negócios mais significativas são alojamento, restauração e similares; educação; atividades artísticas, dos espetáculos, desportivas e recreativas; e alguns serviços.

A amostra corresponde a 1,02% das empresas do Oeste, com base em dados do Instituto Nacional de Estatística.

O inquérito decorreu de 1 a 30 de abril e, das 468 empresas da região que responderam, 344 solicitaram apoios ao Estado.

As empresas declararam necessitar de um apoio total de 121,7 milhões de euros para enfrentarem a crise económica provocada pela pandemia.

Segundo os resultados, 56,6% aderiu ou pretende aderir ao ‘lay-off’, medida criada pelo Governo para permitir a suspensão de contratos de trabalho, auxiliando as empresas no pagamento de parte dos salários.

Menos de metade (44,4%) das empresas inquiridas encerraram instalações em consequência das medidas decretadas pelo estado de emergência e 28,8% mantiveram-se a trabalhar parcialmente.

Quase 300 espera manter o número de trabalhadores, enquanto quase 150 já despediu ou pondera despedir.

As empresas inquiridas, na sua grande maioria com menos de 10 trabalhadores e um volume de negócios até 100 mil euros, representam 8.077 postos de trabalho ocupados.

Segundo os dados, 40,9% dos seus trabalhadores tem vínculo por tempo indeterminado, enquanto 59,1% estão em situação mais vulnerável face à manutenção do emprego por terem vínculos a prazo.

O inquérito foi lançado com o “objetivo de implementar um programa intermunicipal de apoio à economia e ao emprego na região Oeste, que permita complementar as medidas já em vigor para mitigar os efeitos da crise”.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

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