O trabalho pela prevenção contínua e, esta manhã, a empresa Nova Plasteste e o CENTIMFE (Centro Tecnológico da Indústria de Moldes, Ferramentas Especiais e Plásticos) entregaram mais mil viseiras à autarquia da Marinha Grande.
A oferta decorreu durante uma visita da autarca às instalações da empresa, onde teve oportunidade de ver os colaboradores a montar as viseiras que ali estão a ser produzidas.
A presidente da Câmara da Marinha Grande, Cidália Ferreira, agradeceu “ao CENTIMFE e à Nova Plasteste por desenvolverem este produto pensado nos marinhenses”. “É com grato prazer que assistimos a que a empresa esteja a apostar no desenvolvimento de viseiras e máscaras e que as faça chegar não apenas à Marinha Grande, mas que as comercialize para o mundo”, disse.
Cidália Ferreira acrescentou que a Marinha Grande foi “o segundo concelho com maior volume de exportação do país e isso deve-se à dinâmica dos empresários e à constante reestruturação das necessidades do mercado”.
Em comunicado, o CENTIMFE lembra que este trabalho conjunto tem decorrido nas últimas semanas, “explorando as suas competências de desenvolvimento de produto, engenharia, prototipagem, produção de ferramentas, e injeção, criando e produzindo de raiz, uma viseira (EPI – Equipamento de Proteção Individual)”.
“Este Equipamento de Proteção Individual, foi desenhado e desenvolvido com as tecnologias e competências que caracterizam o nosso Cluster Engineering & Tooling, que integra as Indústrias de Moldes, Ferramentas Especiais e de Plásticos. Foram usadas metodologias de Design for Manufacturing, de Maquinação Avançada (de 3 e 5 Eixos), e de moldação por Injeção. Foram ainda selecionados materiais, com um elevado grau de reciclabilidade, adaptados a estes produtos, em termos de propriedades mecânicas e óticas (que permitem o seu uso regular, caracterizado com preocupações de segurança), tendo sido priorizada a ergonomia e a usabilidade, sobretudo pelo baixo peso para uma utilização diária”, reforça Rui Tocha, diretor geral do CENTIMFE, na mesma nota.
Este projeto conjunto definiu, numa primeira fase, oferecer 10.000 unidades, distribuídas entre o Hospital de Leiria e as autarquias da Marinha Grande, Leiria e Oliveira de Azeméis, de forma a fazer chegar organizadamente à sociedade em geral, este apoio de proteção individual.