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Pandemia fez disparar inscritos nos centros de emprego do distrito de Leiria

O número de desempregados aumentou mais de 12% no distrito de Leiria no primeiro mês do estado de emergência.

Exterior do edifício do IEFP em Leiria

A pandemia fez disparar o número de desempregados inscritos nos centros de emprego do distrito de Leiria: em março registou-se um crescimento de 12,3%, em comparação com igual período do ano passado, em contraciclo com a descida que se observava em janeiro e fevereiro.

Segundo as estatísticas mensais do Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP), o número de inscritos no distrito, no final do primeiro trimestre, era de 11.091, um aumento de 1.128 comparativamente com igual mês de 2019. Em termos percentuais, é um resultado superior ao de Portugal continental (+3,7%).

Analisando apenas a evolução nos primeiros três meses deste ano, nota-se uma subida ainda superior na região, de 1.351 desempregados, entre janeiro e março, ou seja, mais 13,9%.

Os concelhos de Leiria – que concentra um terço dos desempregados -, Marinha Grande – com um aumento de 37,3% – e Caldas da Rainha registam os maiores crescimentos absolutos e percentuais. No total, Leiria tinha 2.895 desempregados em março, seguindo-se, na casa dos mil, além daqueles municípios, Alcobaça e Pombal.

Em fevereiro, o número de inscritos nos centros de emprego do distrito tinha caído 5% (-505) e em janeiro a descida fora de 7,4% (-776), em comparação com iguais meses do ano passado. Em março tudo se alterou, após a confirmação dos primeiros casos de doença Covid-19, registada no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde do dia 2, e da declaração do estado de emergência.

Em março último, segundo o IEF, a generalidade dos inscritos no distrito (10.249) estava à procura de novo emprego, a esmagadora maioria (7.859) há menos de um ano. As mulheres representavam o maior número de desempregados (6.568).

Em comparação com março do ano passado, as estatísticas revelam uma subida na quase totalidade dos itens. As exceções referem-se àqueles que estão à procura do primeiro emprego (-25) e cujo tempo de inscrição é igual ou superior a um ano (-94). Note-se ainda que o aumento do número de desempregados é superior entre as mulheres (+707, contra um acréscimo de 511 entre os homens).

Segundo o IEFP, o total de desempregados registados em março (continente e ilhas), foi superior ao verificado no período homólogo de 2019 (mais 9.985) e também face ao mês anterior (mais 28.199). Para o aumento “contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados”, com destaque para os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário.

No final de março, estavam registados 343.761 desempregados. Em fevereiro, o número ascendia a 315.562, uma queda de 1,6% face a janeiro (320.558) e uma diminuição de 7,9% em termos homólogos.

O alojamento e restauração registaram o maior aumento (17,9%), seguindo-se as atividades imobiliárias, administrativas e os serviços de apoio (10,3%).

Artigo publicado na edição de 7 de maio do REGIÃO DE LEIRIA

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