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Batalha

Assembleia Municipal da Batalha defende obras urgentes no Mosteiro

A moção aprovada pela assembleia municipal lembra que, recentemente, a ministra da Cultura anunciou obras de conservação e restauro para junho.

Imagem do mosteiro da batalha visto da estrada nacional 1

A Assembleia Municipal da Batalha aprovou, ontem, segunda-feira uma moção que reclama o início urgente das obras anunciadas e previstas com o apoio dos fundos europeus no Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

Os deputados da Assembleia Municipal da Batalha aprovaram uma moção, por unanimidade, que “defende a maior urgência no início das obras anunciadas e previstas com o apoio dos fundos europeus, em benefício da valorização do Mosteiro da Batalha”, anunciou hoje a Câmara.

Segundo os membros eleitos, “há vários anos foram anunciadas obras de requalificação do claustro real, requalificação de um novo espaço para loja, reabilitação da iluminação exterior, para além de outras melhorias, de modo a tornar este monumento 100% acessível, sem que até à presente data se conheçam quaisquer desenvolvimentos, que não anúncios dos sucessivos governantes na área da Cultura”.

A moção refere que esta situação “contrasta com intervenções em curso, por exemplo, no Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo e, mais avultadas, no Palácio Nacional de Mafra, tudo monumentos com menor pressão de visitantes do que o Mosteiro da Batalha”.

O documento adianta ainda que “o turismo cultural é reconhecido como uma das principais alavancas da retoma económica e do sector turístico em Portugal, razão pelo qual é decisivo investir nesta área ao nível da qualificação dos monumentos nacionais”.

Os deputados recordam que o Mosteiro da Batalha é o terceiro monumento mais visitado do país, após o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, tendo em 2019 recebido 416.793 visitantes, num aumento de 2,2% relativamente a 2018.

Na moção aprovada e que agora seguirá para o Governo, os eleitos lembram que, “ainda recentemente, a Ministra da Cultura veio uma vez mais anunciar que as obras de conservação e restauro dos claustros de D. João I e de D. Afonso V, financiadas pelo FEDER (Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional), iriam começar em junho de 2020”.

“Sabe-se ainda que se encontra em curso um processo de reprogramação dos fundos europeus, havendo o risco destas verbas não executadas serem objetos de afetação a outros fins, prejudicando desta forma as obras previstas”, alertam.

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