O Município da Batalha anunciou ontem, terça-feira, que aprovou o seu Relatório de Gestão e Contas de 2019, com um resultado de exploração positivo de dois milhões de euros.
“O Município da Batalha regista indicadores de uma situação económica e financeira equilibrada. Por exemplo, o ‘cash-flow’ gerado em 2019 (1.999.518 euros) é superior ao valor total das dívidas a terceiros a curto prazo existentes a 31/12/2019, que ascendiam a 1.406.902 euros”, adianta o Município numa nota de imprensa.
Segundo o relatório do auditor, o rácio de autonomia financeira apresenta “um valor bastante significativo, a rondar os 70%”.
A autarquia tem um saldo de gerência de 1,3 milhões de euros, superior ao de 2018 (1,1 milhões de euros).
A taxa de execução orçamental situa-se em 86,4%, “o que reflete um desempenho positivo e acima do valor de referência previsto na Lei das Finanças Locais (85%)”.
Com um desempenho económico “estruturalmente equilibrado, o Município mantém a sua capacidade de assegurar a cobertura das despesas de funcionamento (obrigatórias), através de receita própria”, refere a nota de imprensa.
O limite de endividamento da Câmara situa-se nos 13 milhões de euros.
O prazo médio de pagamentos situa-se em 16 dias, o que coloca o Município da Batalha nos níveis mais baixos do “ranking” do sector autárquico, à data de 31 de dezembro de 2019, não registando quaisquer dívidas em atraso, indica ainda o documento.
A receita fiscal regista uma ligeira diminuição de -1,9%, face ao ano anterior, “reflexo da política de estabilidade fiscal do Município, bem como da execução orçamental de 2019 com um reforço do investimento nas áreas da Educação (23%) e do Ambiente (29%)”.
“Com um endividamento municipal praticamente residual e dispondo de uma elevada capacidade de execução de fundos europeus, o Município poderá encarar o seu futuro com otimismo”, afirmou o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, citado na nota de imprensa.