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Sociedade

Incêndios: Proteção Civil alerta para risco de fogo devido ao tempo quente e seco

Para terça-feira está prevista humidade do ar baixa e sem recuperação noturna, subida da temperatura máxima e vento fraco a moderado que sobe de intensidade na quarta-feira.

churrasco em espaço rural

A Proteção Civil alertou hoje a população para o perigo de incêndio florestal, em especial nas regiões do Sul e do interior Centro e Norte, devido à previsão para os próximos dias de tempo quente e seco.

Num aviso à população, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) refere que são esperadas “condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais em especial nas regiões do Sul e do interior Centro e Norte” devido às previsões meteorológicas.

A ANEPC, citando as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), refere que estão previstos para as próximas 72 horas uma intensificação gradual do vento e uma subida da temperatura máxima, com maior incidência na região Sul e no Vale do Tejo.

A Proteção Civil destaca que, para terça-feira, está prevista humidade do ar baixa e sem recuperação noturna, subida da temperatura máxima e vento fraco a moderado, mas na quarta-feira o vento vai soprar forte nas terras altas e no Algarve e de noroeste no restante território.

“Este cenário meteorológico irá traduzir-se num aumento do índice de risco de incêndio”, refere a ANEPC.

A ANEPC frisa que nos locais onde o índice de risco temporal de incêndio é “muito elevado” e “máximo” não é permitido realizar queima de matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração, uso de fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural, lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes e uso de fogo-de-artifício.

De acordo com a Proteção Civil, nos locais onde o índice de risco temporal de incêndio seja “máximo” não é permitida a realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a motorroçadoras de cabeça de corte de disco, corta-matos e destroçadores.

A ANEPC recomenda ainda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adoção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais.

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