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O que fazer quando se encontra um gato bebé abandonado

A Associação Zoófila de Leiria partilhou algumas dicas que podem ser colocadas em prática por quem encontrar patudos bebés sozinhos na rua.

Nesta altura do ano, as associações de proteção animal estão já habituadas a ver um grande número de ninhadas, fruto dos cios do início do ano.

De acordo com Ana Morgado, da Associação Zoófila de Leiria (AZL), este ano a “época das ninhadas” começou mais tarde, “mas está a ser vivida em grande”, com apelos que surgem quase diariamente para ajudar gatos bebés que aparecem nas ruas.

Foi a pensar neste período que a AZL decidiu partilhar algumas dicas para quem encontra gatos bebés abandonados e não sabe como ajudá-los.

“Os gatinhos resgatados habitualmente estão com frio ou desidratados”, apresentando a boca e língua secas, membranas mucosas pálidas e prega de pele persistente, começa por explicar a associação.

Em primeiro lugar deve tentar manter-se os gatos quentes, recorrendo a cobertores para que o aquecimento seja gradual, e contactar um médico veterinário.

“Nunca alimente um gatinho com frio, porque facilmente pode provocar um falso trajeto”, devido ao leite nos pulmões, alerta a AZL. Para evitar a queda de açúcar no sangue poderá dar-se uma solução de água com açúcar – 2 ml por hora – enquanto os animais não recuperam a temperatura.

O processo poderá ser repetido até conseguir a assistência de um médico veterinário, “o que deve acontecer o mais rápido possível”, acrescenta a associação na publicação partilhada na sua página de Facebook.

Depois, de acordo com a AZL, “administrar o leite adequado na frequência certa, garantindo após cada refeição as funções de excreção, num ambiente aquecido e calmo são a chave para que tudo corra bem”.

O leite deve ser específico para gatos, excluindo o leito de vaca como solução. A associação esclarece que o estômago dos gatos bebés é muito pequenino e, por isso, devem ser alimentados com muita frequência.

Além da alimentação, deve verificar-se se os animais fazem as suas necessidades após cada refeição. A associação acrescenta ainda que deve ter-se “sempre à mão o contacto de urgência” de um médico veterinário para outras questões que surjam.

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