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Cultura

Fazunchar está de volta para festejar Figueiró dos Vinhos com arte

De 15 a 23 de agosto há muito para ver e fazer na segunda edição do festival que está a recolocar Figueiró dos Vinhos no mapa da arte e da cultura nacional.

Pintura mural, instalação, música ao vivo, residências artísticas, visitas guiadas e ações comunitárias são algumas das muitas propostas que fazem o festival Fazunchar regressar a Figueiró dos Vinhos, de 15 a 23 de agosto.

A programação da segunda edição está completa e promete fazer uma festa com arte no concelho do norte do distrito de Leiria. Com um extra: todas as atividades têm entrada livre.

Na segunda edição, Fazunchar vai reforçar as atividades em espaço público, aproveitando-o enquanto “palco mais democrático para expor olhares únicos e renovados sobre os bens culturais, o património e tudo o que de único compõe este território”, afirma Lara Seixo Rodrigues, da Mistaker Maker, plataforma que assume a organização e curadoria do festival.

Uma das novidades é a extensão de Fazunchar às freguesias de Arega, Aguda e Campelo, mas o festival também traz mundo a Figueiró dos Vinhos: tal como na primeira edição, artistas internacionais vão deixar a sua marca, como são os casos de Helen Bur (Reino Unido), Dimitris Taxis (Polónia) e Doa Oa (Espanha).

Entre os participantes nacionais, destaque para as residências artísticas a desenvolver pelas leirienses Surma e Tamara Alves, que preparam uma intervenção especial numa das travessas da vila.

A nível musical, além da atuação de Surma a 21 de agosto, também os Cassete Pirata vão atuar em Figueiró dos Vinhos, dia 22 de agosto, no Anfiteatro da Biblioteca Municipal.

Na primeira edição, Fazunchar envolveu 16 artistas durante 9 dias, atraindo 800 participantes diretos nas diversas atividades, além de muitos outros espectadores que chegam a Figueiró de Lisboa, Leiria, Porto, Tomar, Coimbra ou Setúbal.

Em 2019, o festival resultou em 47 obras realizadas: 8 murais, 9 pinturas de montras e 30 cartazes, ddistribuídos por 18 localizações diferentes, com ilustrações que recuperaram o imaginário do pintor José Malhoa.

Refletindo a ligação às comunidades locais, Fazunchar foi buscar o nome ao laínte, dialeto usado pelos comerciantes de têxteis dos concelhos do norte do distrito de Leiria. “Fazunchar” significa “fazer” e esse é o mote para o festival, que pretente recuperar e renovar o papel que Figueiró dos Vinhos já desempenhou a nível nacional, enquanto território inspirador e promotor da atividade artística e cultural.

Programa completo disponível aqui

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