A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) continua a apelar para a importância da doação de sangue, reiterando a garantia de segurança na realização de colheitas. No âmbito de uma nova campanha de sensibilização, lançada na passada semana, a Federação lembra que é no verão que as reservas de sangue atingem, habitualmente, “o seu período mais crítico”.
“O verão é um período particularmente sensível para nós. Os nossos dadores adiam muitas vezes a dádiva de sangue para o período pós-férias, o que pode comprometer os stocks que temos disponíveis e em casos mais extremos até a capacidade de resposta dos serviços de saúde. Por outro lado, é fundamental continuarmos a conseguir recrutar novos dadores para fazer face a todas as solicitações que nos surgem nesta altura do ano”, refere Alberto Mota, presidente da FEPODABES, num comunicado.
O responsável realça, por outro lado, a importância de dar às pessoas “um sinal claro de que dar sangue é seguro”, mesmo com as restrições e os receios levantados pela pandemia de Covid-19.
“É sempre preciso sangue para outros doentes. Há outras doenças além da pandemia da Covid-19. Temos de lutar todos os dias como temos vindo a lutar. Penso que no final do ano vamos ter resultados ainda melhores do que estes. Estou muito esperançado de que este semestre vai ser ainda melhor do que o primeiro”, adiantou ainda à Agência Lusa.
No âmbito da campanha deste verão, a FEPODABES tem ido ao encontro dos dadores em diversas praias do país com várias unidades móveis de recolha de sangue. No distrito de Leiria, estão programadas colheitas na segunda-feira, dia 17 (das 9h30 às 13h30 e das 15 às 17 horas), no edifício For-Mar, em Peniche; e na terça-feira, dia 18 (das 9h30 às 13h30), na Escola Francisco de Almeida Grandella, em Foz do Arelho (Caldas da Rainha).
Na região, estão ainda previstas colheitas esta sexta à tarde (dia 14) e terça de manhã (18) no estádio de Leiria (porta 2); este sábado (15), na antiga Ivima (Marinha Grande); e no dia 18, em Martingança (Alcobaça), das 16 às 20 horas.
Podem ser dadoras de sangue todas as pessoas saudáveis entre os 18 e os 65 anos com mais de 50kg. Uma dádiva pode ajudar a salvar a vida de três pessoas, uma vez que o sangue é separado por três componentes diferentes e com funções terapêuticas também distintas.
“O sangue é um recurso vital para todos os que dele possam vir a necessitar. Não nos esqueçamos que a cada dois segundos existe uma pessoa a precisar de sangue e em Portugal a maioria dos dadores pertencem a uma população cada vez mais envelhecida, o que a longo prazo irá traduzir-se num enorme problema”, acrescenta Alberto Mota em comunicado.
Joaquim Carlos disse:
Dar crédito a uma federação que só serve para sugar dinheiro ao IPST, mais viagens de turismo, e votar ao silêncio as associações que tudo dão e fazem no terreno é duma injustiça inqualificável, para não falarmos dos sacrifícios que muitos dirigentes estão sujeitos.
Estamos perante uma prática continua, à moda portuguesa. Se não houvesse muito dinheiro envolvido, a ânsia de aparecer na imprensa seria menor ou praticamente nenhuma.