A Câmara Municipal de Ourém (CMO) deu início, no passado dia 7 de setembro, ao processo de aquisição do edifício na vila medieval onde terá funcionado a antiga sinagoga, após insucesso de conseguir um acordo com os dois herdeiros do espaço.
O processo de expropriação do imóvel foi aprovado na passada segunda-feira, na reunião do executivo e compreende o pagamento de uma indemnização de 8.700 euros.
Em comunicado, a autarquia explica que a expropriação da antiga sinagoga é “uma aposta do executivo” na linha do “grande crescimento do turismo judaico” em Portugal.
Além disso, o presidente do município, Luís Miguel Albuquerque, considera a possibilidade de o espaço vir a funcionar como “um interessante complemento ao turismo religioso” de Fátima.
Concretizada a expropriação, a intenção da CMO é estudar, restaurar e tornar visitável o edifício, preservando um espaço “de tão elevada importância histórica e cultural”.