Um conjunto de músicos de Ansião atua nos próximos dois fins de semana em locais emblemáticos do concelho no âmbito do projeto “Música e património”, que pretende valorizar o património natural e cultural do território.
A iniciativa é de um conjunto de músicos do concelho, aos quais se alia o município de Ansião.
Os músicos vão atuar em locais patrimonialmente relevantes, como um moinho de vento, um forno medieval ou um antigo palácio.
As atuações, seis no total, começam hoje, 4 de setembro, e prolongam-se também para sábado e para domingo, e para o fim de semana seguinte, percorrendo cada uma das freguesias do concelho. Contudo, devido à pandemia de covid-19, os concertos não terão público e serão transmitidos pelos canais online da Câmara Municipal de Ansião a partir das 18 horas.
“Nestes tempos em que não pode haver ajuntamentos, vamos fazer pequenos concertos em sítios emblemáticos, a partir de um desafio lançado por uma jovem música do concelho de Ansião”, explica a vereadora da Cultura.
Cristina Bernardino adianta que a intenção é, também, “promover novos talentos locais”, aliando “música e património”.
Os concertos vão ter lugar no Moinho de Pousaflores, nas ruínas junto à Fonte da Ladeia, em Alvorge, no Complexo Monumental de Santiago da Guarda, na Quinta de Cima, um palácio “onde o pintor José Malhoa passava temporadas”, na Ponte da Cal, em Ansião, e no forno medieval de Avelar.
A direção artística é Buga Lopes, participando seis músicos locais.
A par de “Música e património”, em tempo de pandemia, Ansião vai continuar a apostar em “levar a cultura onde não é normal acontecer”, mesmo que, sublinha a vereadora, “não seja para muito público”.
“Não é isso que nos interessa, queremos é fazer chegar eventos a quem não tem habitualmente acesso a eles”, diz Cristina Bernardino.