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Pombal

Carta aberta dos “Amigos do Arunca” apela à proteção do rio

O movimento tem o foco na despoluição do rio Arunca, e teve início após duas lontras aparecerem mortas naquele curso de água.

O movimento “Amigos do Arunca” aponta o dedo à situação que descrevem ser de degradação da qualidade ambiental das águas do rio Arunca, numa carta aberta enviada a diversas entidades públicas, assinalando o Dia Mundial dos Rios, celebrado este domingo, dia 27.

O rio Arunca nasce no concelho de Pombal e desagua no Mondego. O movimento tem o foco “na despoluição do Rio Arunca, e teve início após duas lontras aparecerem mortas no rio numa altura em que as águas apresentam sinais graves de poluição”, e aposta em “exercer a sua cidadania de forma participativa e ‘olhar o Rio Arunca para não o deixar morrer’”, explicam os “Amigos do Arunca”.

O rio Arunca atravessa a cidade de Pombal Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso

Na carta, enviada ao ministro do Ambiente, às câmaras de Pombal e Soure, ICNF, Agência Portuguesa do Ambiente, entre outras entidades, o movimento questiona as autoridades sobre que medidas estão a ser desenvolvidas em prol do rio, que atividades de monitorização estão em curso, bem como quais são os resultados.

“Qual a evolução do estado químico e o estado ecológico das águas do Rio Arunca e dos seus afluentes (Rio Anços, e, Rio Ourão), que passam pelo concelho de Pombal e pelo concelho de Soure em direção ao Mar?”, questionam os “Amigos do Arunca” na carta aberta.

A monitorização, defende o movimento, “é fundamental para a obtenção de dados quantitativos e qualitativos sobre o estado das nossas águas e sobre a eficácia das medidas de melhoria implementadas pelas várias entidades públicas, inclusive pelos respetivos municípios”.

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