Seis extensões de saúde estão encerradas no distrito de Leiria, depois de terem sido fechadas no âmbito da pandemia da covid-19 e por motivos de férias, informaram as administrações regionais de saúde.
Seis extensões de saúde dos concelhos de Alcobaça, Batalha, Leiria, Nazaré e Pombal estão encerradas há várias semanas.
Segundo a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, o Agrupamento dos Centros de Saúde Pinhal Litoral “tem vindo a diligenciar no sentido de poder reabrir o polo de Reguengo do Fetal, da Unidade de Saúde Familiar (USF) Condestável”, no concelho da Batalha, e as unidades de saúde de Barreira, em Leiria, e em Almagreira, no concelho de Pombal.
A ARS Centro revela que está prevista a reabertura do polo da Barreira da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Colipo no dia 12 de outubro.
O polo de Almagreira da UCSP Vale do Arunca tem a reabertura prevista para o dia 28 de setembro.
“Estas unidades mantiveram-se temporariamente fechadas devido ao período de férias dos profissionais”, explica a ARS Centro.
No concelho de Alcobaça, desde há seis meses que estão encerradas as extensões de saúde de Pinhal Fanheiro e Alpedriz, estando os utentes a ser seguidos, respetivamente, nas extensões de Cela e Pinhal do Rei, de acordo com a Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
O mesmo se passa no concelho da Nazaré com a extensão de Famalicão, cujos utentes estão a ser reencaminhados para a Unidade Familiar de Saúde Global, no centro de saúde, na sede de concelho.
A ARSLVT esclarece que o fecho das extensões está relacionado com a pandemia, estando a “envidar esforços no sentido da sua reabertura tão breve quanto possível”.
Para o efeito, em conjunto com as câmaras municipais, estão a ser implementadas reestruturações e medidas de prevenção contra o risco de contágio da covid-19.
“A extensão de Pinhal Fanheiro carece de uma intervenção mais profunda ao nível da reorganização dos espaços, por forma a dotá-la com condições de segurança adequadas ao atual contexto, que ainda se encontra em preparação”, acrescenta a ARSLVT.
A ARS Centro sublinha ainda que emitiu, em agosto, “orientações para as unidades funcionais dos ACeS retomarem, na íntegra, a sua carteira básica de serviços, privilegiando os mecanismos de marcação prévia, com dia e hora, de toda a atividade, apostando no atendimento telefónico dedicado, com divulgação dos contactos telefónicos e ‘e-mail’ institucional”.
“A única limitação a manter-se é o cumprimento da lotação máxima das salas de espera para poderem ser utilizadas em segurança, devendo, contudo, a porta de entrada da unidade permanecer aberta, recomendando-se aos utentes agendamentos prévios e chegada com antecedência máxima de 15 minutos antes da hora marcada”, acrescenta a ARS Centro.
Assim, informa a ARS Centro, “cada centro de saúde iniciou já a respetiva reorganização com vista ao retomar da atividade assistencial normal dentro do maior rigor pelas normas da DGS [Direção-Geral da Saúde] quanto à segurança para utentes e profissionais”.