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Caldas da Rainha

Politécnico de Leiria tem 251 vagas disponíveis em alojamento residencial

Existem, atualmente, 251 vagas nas residências estudantis do Politécnico de Leiria por preencher, distribuídas por Leiria, Caldas da Rainha e Peniche

Com os resultados do concurso nacional à porta – divulgados na próxima segunda feira, dia 28 –, começam as matrículas ao ensino superior e a procura de alojamento. As residências universitárias são uma solução mais económica e apresentam, atualmente, no distrito de Leiria, 251 vagas distribuídas por Leiria, Caldas da Rainha e Peniche, sendo anualmente reservadas para os novos estudantes. Têm prioridade no preenchimento dos lugares os alunos bolseiros deslocados.

No que diz respeito à candidatura, “os novos estudantes terão cinco dias para concorrer ao alojamento, após a data da matrícula”, através do portal do Politécnico de Leiria (IPLeiria), informa Rui Pedrosa, presidente da instituição. Os resultados são conhecidos cinco dias úteis após a candidatura.

“Os estudantes bolseiros que efetuem a candidatura ao alojamento dentro do prazo e não sejam admitidos por falta de vaga, podem beneficiar, de acordo com a Lei, de um complemento de alojamento no valor mensal até 219,41 euros, caso apresentem um contrato de arrendamento validado pela Autoridade Tributária e respetivo recibo mensal comprovativo do pagamento”, explica Rui Pedrosa, em resposta ao REGIÃO DE LEIRIA.

Quanto ao impacto das medidas relativas à Covid-19 neste tipo de alojamento, o IPLeiria seguiu a tendência nacional de redução do número de camas disponíveis, de forma a salvaguardar a segurança dos alunos.

Enquanto no ano letivo 2019/2020, havia 763 camas disponíveis, em 2020/2021, o Politécnico apresenta 750 camas (uma perda de 2%), de acordo com dados lançados pelo gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), no passado domingo, dia 20.

Aposta em acordos com unidades hoteleiras e alojamento local

A solução para os estudantes não bolseiros, que não conseguem alojamento nas residências universitárias, passa por arrendar quartos na cidade. Nestes casos, a matemática também se complica, devido ao aumento de 13% dos valores médios praticados na região, desde o ano passado, segundo um estudo publicado pelo Idealista, no último mês.

Se, em 2019, o custo médio de um quarto em Leiria era de 190 euros, em 2020, o valor passou para 214 euros, revela o mesmo estudo, realizado com base em anúncios no distrito de Leiria.

Face ao grande desafio em arranjar alojamento, o IPLeiria tem procurado “estabelecer protocolos com unidades hoteleiras”, para “aumentar o número de camas disponíveis para os [nossos] estudantes neste contexto complexo em que vivemos”, informa o presidente da instituição.

A tendência para o estabelecimento de acordos com alojamentos locais e hotéis tem sido registada a nível nacional, com uma oferta de mais de 4.500 camas neste sector, apresentada, este ano, para estudantes do ensino superior, anuncia o MCTES, em nota de imprensa.

A estas camas, somam-se a nível nacional 12.855 camas em residências e 1.100 outras camas através de protocolos com instituições e autarquias, num total de 18.455 camas (mais 2.490 do que o ano passado), segundo estimativas do MCTES.

Outra iniciativa que ajuda os estudantes na procura é o Observatório do Alojamento Estudantil, uma plataforma online, onde são atualizados, diariamente, indicadores como o número de quartos disponíveis, os intervalos de preços dos mesmos, o nível de ocupação por localidade e a evolução da oferta pública de camas em residências, a nível nacional.

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