Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais


Mercado

Porcelanas de Alcobaça avança com Plano de Revitalização após redução de funcionários

Empresa reitera que se encontra “numa situação de crise empresarial agravada com a queda abrupta e significativa da economia mundial”.

A Sociedade de Porcelanas de Alcobaça (SPAL) avançou com um Plano Especial de Revitalização (PER), depois do despedimento coletivo e rescisões amigáveis de trabalhadores, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a empresa localizada no concelho da Nazaré reitera que se encontra “numa situação de crise empresarial agravada com a queda abrupta e significativa da economia mundial, com a pandemia covid-19, que veio desvalorizar os negócios e rodear a empresa de grandes incertezas”.

Tendo em conta os prejuízos acumulados, sobretudo nos últimos dois anos, a SPAL tem vindo a tomar medidas de reestruturação, entre as quais o despedimento de 38 trabalhadores e rescisões por mútuo acordo com outros 30.

Por “não ter havido retoma significativa do nível de encomendas e da atividade económica que permita sustentar uma perspetiva otimista a médio prazo, torna-se necessário tomar outro tipo de medidas por forma a assegurar a viabilidade da empresa” e manter os restantes 270 postos de trabalho, justifica.

O PER torna-se necessário, explica, enquanto “medida de gestão e por forma a fazer face à pressão de alguns credores financeiros”, tendo como “único objetivo permitir a viabilização da SPAL”.

Os problemas financeiros empresa arrastam-se há mais de 20 anos, tendo a aquisição da SPAL por outro grupo económico, em 2010, evitado o seu encerramento nesse ano.

Foram preservados os postos de trabalho e a indústria produtora de porcelana.

Nos últimos 10 anos, a SPAL, detida em 35% pelo Estado, sob gestão da PME Investimentos, começou a registar quebras “abruptas” na atividade.

No contexto da pandemia, a empresa recorreu ao ‘lay-off’, mas, “consciente de que esta não é solução de futuro para nenhuma das partes envolvidas e não existindo perspetivas sérias e reais de retoma de encomendas nos curto e médio prazos”, está a restruturar-se.

Os trabalhadores abrangidos pelo ‘lay-off’ deverão regressar ao trabalho “em breve”.

Em comunicado, o PCP de Leiria frisa que “o pior cenário para os trabalhadores da SPAL está a concretizar-se”, criticando os despedimentos e as rescisões amigáveis, quando os “trabalhadores são parte da solução e não o principal obstáculo para o equilíbrio da empresa”.

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados