A empresa Autralis Oil & Gas Portugal confirmou hoje ao REGIÃO DE LEIRIA ter exercido junto da Direção-Geral de Energia e Geologia o seu direito de renúncia às concessões Batalha e Pombal.
Escusando-se a dar conta do teor da mesma, refere que salientou “em muitas ocasiões, e em fóruns públicos, a razão pela qual considera que este é um mau resultado para Portugal e para o ambiente”.
A Australis lembra que o gás foi identificado como “uma energia necessária durante a fase de transição” para o país conseguir atingir, até 2050, “objectivos energéticos louváveis para a produção de energia 100% renovável”.
Frisando que os modelos governamentais prevêem que a utilização do gás cresça nos próximos 10 – 15 anos, acrescenta que estar era a “oportunidade de obter este gás localmente, com uma menor pegada de carbono e a um custo mais baixo”.
“No entanto, sem qualquer apoio à exploração e desenvolvimento local, o gás necessário continuará a ser importado”, acrescenta a empresa, certa de que “o impacto ambiental, o custo para o país e a dependência de governos estrangeiros será muito maior do que se Portugal tivesse desenvolvido os recursos descobertos internamente de uma forma apropriada e ambientalmente responsável”.
A Australis termina admitindo o seu desapontamento “por não ter sido possível concretizar a avaliação da descoberta na concessão Batalha e complementar a avaliação da perspetiva de existência de Gás Natural na concessão Pombal”.