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Sociedade

Cemitérios vão estar abertos no feriado do dia 1 mas com restrições

Limite de duas pessoas por sepultura, zonas de entrada e saída distintas e uso obrigatório de máscara são algumas das regras emanadas pelas autoridades.

A presença de apenas duas pessoas por sepultura e um tempo de permanência máximo no interior do cemitério são algumas das medidas que os municípios e juntas de freguesia da região estão a adotar, para o fim de semana em que se celebra o Dia de Todos os Santos.

Nos próximos dias 30 e 31 de outubro e 1 e 2 de novembro, a maioria dos cemitérios municipais da região vai estar aberta, no seu horário normal de funcionamento. No entanto, divulgam algumas autarquias, devem ser “observadas e escrupulosamente cumpridas as regras e recomendações da DGS – Direção Geral de Saúde, em matéria de prevenção de contágio e propagação do surto”.

Entres as principais medidas a adotar no concelho de Leiria, explica a autarquia, estão a obrigatoriedade do uso de máscara “em todo o recinto” e a disponibilização de “gel desinfetante e luvas descartáveis”.

Apenas poderão estar “duas pessoas por sepultura” com um tempo de permanência máxima de “30 minutos” no cemitério, que terá as portas abertas entre as 9 e as 17 horas

Também no fim de semana em que se celebra o Dia de Todos os Santos e do Dia dos Finados, nos próximos dias 31 de outubro, 1 e 2 de novembro, a Câmara da Marinha Grande terá os cemitérios da Marinha Grande e de Casal Galego abertos das 8h30 às 18h30.

Em Vieira de Leiria, o horário de encerramento é às 17 horas e há zonas distintas de entrada e saída, divulgou o presidente de junta Álvaro Cardoso, na última terça-feira, na sua página de Facebook.

https://www.facebook.com/alvaro.cardoso.587/posts/10217363643949254

Além das medidas de segurança e higiene emanadas pela DGS, a autarquia recomenda o uso de utensílios próprios no cemitério, “evitando a partilha” e a presença de “apenas duas pessoas por sepultura”.

No concelho da Marinha Grande, refere numa nota de Facebook, a autarquia impõe 45 minutos como tempo máximo de permanência no interior dos cemitérios, o não ajuntamento de pessoas “não coabitantes” e a proibição do uso das casas de banho públicas, que estarão interditas.

Tendo em conta o panorama atual face à Covid-19, a autarquia apela a que “as pessoas dos grupos mais vulneráveis, como pessoas idosas, grávidas e pessoas com imunossupressão ou com doença crónica não se desloquem ao cemitério nestes dias”.

As recomendações são igualmente partilhadas no concelho de Porto de Mós, realçando que “é obrigatória a utilização de máscara, cobrindo a boca e o nariz, em todo o recinto do cemitério”, tal como “a utilização dos contentores que serão colocados no interior dos cemitérios para deposição de lixos”.

Ourém acompanha a tendência das restantes autarquia da região, perante estado de calamidade, limitando a 75 pessoas o máximo de lotação do cemitério. Em caso de funeral, além dos familiares do defunto, só mais dez pessoas podem estar presentes nas cerimónias.

Na Nazaré, para garantir o cumprimento das indicações, foram definidas entradas e saídas do cemitério por portões diferentes, que terão a vigilância de seguranças privados. No interior do cemitério, para além dos seus funcionários, estará presente um elemento da segurança, cuja função será a de assegurar o cumprimento dos distanciamentos e o tempo de permanência no local.

Em comunicado, a Câmara da Nazaré adianta ainda que os sanitários encontrar-se-ão encerrados e que não será autorizada a venda de flores. A par disso a autarquia definiu como medidas de segurança dentro dos cemitérios: distância social de 2 metros; máximo de 50 pessoas incluindo os funerais; máximo de 15 pessoas por funeral; máximo de duas pessoa por campa; e permanecer no cemitério o tempo máximo de 45 minutos.

As medidas de abertura dos cemitérios foram divulgadas esta semana e surgem para destacar a importância da celebração das datas para as famílias, “ainda mais nesta fase (…) que limitou a participação e o acompanhamento de cerimónias fúnebres”, assegura a Câmara de Leiria.

Recorde-se que durante o estado de emergência, no mês de abril, muitos municípios decidiram manter os cemitérios fechados, na Páscoa, de forma a evitar a propagação do novo Coronavírus. Esta época tem por hábito reunir muitas pessoas em espaços de culto, onde se cumprem as tradições religiosas, tal como agora no mês de novembro.

Contudo, em tempo de pandemia, este ano tudo é diferente.

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