Sete casos de Covid-19 foram detetados no Lar das Vergieiras, da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande. Quatro utentes e três funcionárias já testaram positivo ao vírus, aguardando-se ainda o resultado do teste efetuado ontem a uma outra funcionária que apresentou sintomas.
Joaquim João Pereira, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, adianta que o primeiro caso foi detetado em um utente que foi receber tratamento hospitalar na semana passada. “O utente não tinha sintomas, foi ao hospital, foi testado, e tinha Covid-19”, explica.
De imediato avançou a testagem “a todos os utentes e funcionárias”. Foram desencadeadas as medidas para evitar a propagação da infeção e Joaquim João Pereira está convicto que o surto está controlado.
“Julgo que a situação está controlada, já passaram três dias [desde o último caso] e não tivemos sinal algum à exceção da funcionária que, ontem pela manhã, apresentou sintomas e foi testada, não tendo vindo trabalhar”, refere o provedor da Misericórdia da Marinha Grande.
O lar conta com 46 utentes, a que se somam 28 em apoio domiciliário. Atendendo que não se realizam visitas desde março, o Provedor admite que o vírus terá sido introduzido no lar por alguma funcionária.
Atualmente, os utentes infetados estão numa ala totalmente separada dos restantes, “onde não entra mais ninguém”, sendo que as funcionárias que lhes prestam apoio “não cuidam de mais ninguém”, explica ainda Joaquim João Pereira.