Duas pessoas com Covid-119 morreram no fim de semana devido a complicações associadas à doença. Uma das vítimas era utente do lar das Vergieiras, da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, sendo este o segundo óbito registado pela instituição na última semana.
O doente, com mais de 90 anos, faleceu no domingo no Hospital de Leiria, confirmou à Lusa o provedor Joaquim João Pereira, adiantando haver ainda seis utentes e 11 funcionárias infetados.
Segundo o responsável, “nove funcionárias trabalham no lar das Vergieiras e duas na unidade de cuidados continuados, contígua ao lar”, estando “todas em casa e a maioria sem apresentar sintomas”.
“Além das funcionárias que testaram positivo, outras quatro foram para casa porque tiveram contacto com aquelas”, assinalou, reconhecendo que “está complicado ao nível dos recursos humanos”.
A Misericórdia da Marinha Grande “já contratou duas pessoas e vai contratar mais”, adiantou Joaquim João Pereira, declarando-se preocupado, mas acreditando que o surto está controlado. O lar das Vergieiras tem 46 utentes e 48 funcionários. Presta também apoio domiciliário a 28 utentes.
Este é o quarto óbito registado no concelho da Marinha Grande, de entre um total de 152 casos de Covid-19 confirmados até ao momento.
Alcobaça regista 9º óbito
O concelho de Alcobaça registou também mais uma morte este fim de semana, a 9ª desde o início da pandemia.
Este óbito, que ainda não consta do balanço diário da autoridade distrital de Proteção Civil, eleva para 57 o número de mortes associadas à doença no distrito de Leiria e concelho de Ourém.
A notícia foi avançada ontem pelo presidente da Câmara de Alcobaça, na sua página do Facebook, onde apresenta as condolências à família. Segundo refere Paulo Inácio, a vítima padecia também de um problema oncológico.
O autarca aproveita ainda para alertar para o crescimento significativo do número de casos no fim de semana, o que indicia que “amanhã ultrapassaremos largamente os 50 casos ativos”.
“Perante este crescimento visível, também nós devemo-nos auto-submeter a um maior dever cívico de recolhimento e, dentro do possível, consumir dentro do concelho, ajudando deste modo os nossos comerciantes e a nossa economia”, destaca.
Com Lusa