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Isabel Damasceno: “Nós aprovamos candidaturas, não apoiamos sonhos”

Eleita primeira presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), antiga autarca de Leiria aponta os incêndios de 2017 e a pandemia como motivos para o atraso na execução dos fundos comunitários na região

É a primeira presidente eleita da CCDR Centro. O que é que esta eleição muda na atividade da CCDRC no quadro geopolítico e geoestratégico?

Do ponto de vista meramente de organização, estrutura, nada muda. O que acho que muda é um bocadinho a legitimidade dos dirigentes, nomeadamente dos dirigentes eleitos, o presidente e o vice-presidente. Porque houve aqui uma escolha expressa através do voto, com um colégio eleitoral, bastante significativo. No fundo são os autarcas todos da região, os autarcas de câmara e das assembleias municipais onde estão incluídos os presidentes de junta de freguesia, ou seja, é realmente um colégio eleitoral expressivo. E se entendermos que os autarcas são representativos do povo, é simultaneamente uma alteração mas é um aumento de responsabilidade. Se eleita para defender a região, os interesses da região, é um bocadinho diferente de ser nomeada.

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