Um grupo de voluntários está a levar a cabo uma operação de cooperação humanitária com as autoridades de Caió, localidade na zona oeste da Guiné-Bissau, visando a construção de um centro de saúde, bem como o seu equipamento.
A primeira fase deste projeto de cooperação já avançou com um envio de um contentor com diversos materiais, incluindo roupa, calçado, brinquedos e material escolar.
O contentor chegou ao destino no passado dia 31, revela Amadeu Seiça, um dos elementos integrantes do grupo que reúne muitos antigos combatentes naquele país africano, empresários e outros voluntários da Batalha e de outros concelhos da região.
Esta missão, explica Amadeu Seiça, é resultado de contactos antigos com responsáveis de Caió e do facto de o grupo integrar pessoas com uma ligação especial com aquele país africano, onde muitos combateram durante a Guerra Colonial.
O apoio ao nível das infraestruturas de saúde é “muito apreciado”, razão pela qual se estabeleceu a meta de construir um centro de saúde que terá cerca de 300 metros quadrados de área. Contará com dois gabinetes médicos, dois de enfermagem, sala de partos e sala de acolhimento.
Prevê-se a instalação de 25 camas e existem planos para implementar campanhas locais de vacinação.
Os materiais para a construção e apetrechamento daquela unidade estão já a ser reunidos. Será o evoluir da pandemia a ditar quando é que os voluntários poderão avançar no terreno para acompanhar a construção do novo centro de saúde.
Para já, um elemento está no local a assegurar a entrega do primeiro contentor de materiais e a fazer o levantamento do terreno indicado localmente para a construção.
O grupo integra alguns elementos da ONGD-SMV – Santa Maria da Vitória, sedeada na Batalha. A associação não está envolvida no projeto, mas o conhecimento acumulado de várias ações de cooperação humanitária com a Guiné-Bissau, tem sido uma ajuda à concretização desta missão.