Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais
Covid-19

Covid-19: Portugal começa a administrar as vacinas em janeiro

Pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas, residentes e trabalhadores em lares e profissionais de saúde serão os primeiros a ser vacinados.

As vacinas contra a covid-19 vão começar a ser administradas a partir de janeiro, sendo os grupos prioritários as pessoas com mais de 50 anos com patologias associadas, residentes e trabalhadores em lares, e profissionais de saúde e de serviços essenciais.

A informação foi divulgada, esta tarde, por Francisco Ramos, coordenador do grupo que preparou o plano de vacinação, segundo o qual numa segunda fase a prioridade será para pessoas com mais de 65 anos sem patologias associadas, e pessoas com mais de 50 anos, mas com um leque mais alargado de patologias associadas, como a diabetes.

Na apresentação do plano, o responsável estimou que sejam vacinadas 950 mil pessoas numa primeira fase, sendo 250 mil o grupo dos lares, 400 mil as pessoas com mais de 50 anos e comorbilidades associadas e 300 mil profissionais.

Para a primeira fase do plano de vacinação, que deverá decorrer entre janeiro e março de 2021, os pontos de vacinação foram definidos tendo em consideração os grupos prioritários no acesso à vacina.

Por isso, a vacina será administrada nos cerca de 1.200 pontos de vacinação habituais dos centros de saúde, nos lares e unidades de cuidados continuados e no âmbito da medicina do trabalho para os profissionais dos serviços essenciais.

Na segunda fase serão vacinadas 1,8 milhões de pessoas com mais de 65 anos e mais 900 mil pessoas.

A terceira fase de vacinação abrange a restante população nacional.

A administração da vacina será gratuita e realizada nos centros de saúde.

António Costa avisa que vacinação será desafio difícil

O primeiro-ministro advertiu hoje que o processo de vacinação terá imponderabilidades externas a Portugal, sendo também complexo ao nível interno, com as dificuldades a aumentarem quanto maior for o universo de cidadãos a vacinar.

António Costa falava no encerramento da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, e que foi aberta por uma breve intervenção da ministra da Saúde, Marta Temido.

“Há agora uma luz ao fundo do túnel, mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso. Portugal irá adquirir 22 milhões de vacinas, mas essa quantidade de vacinas não chega automaticamente no primeiro dia. Vão chegando escalonadamente e gradualmente ao longo de todo o ano de 2021”, declarou o líder do executivo.

António Costa salientou que a operação de vacinação vai desenvolver-se ao longo do ano e não se concentrará num primeiro momento.

“É preciso que os portugueses tenham consciência de que é necessário sempre falar verdade e, para isso, é necessário saber que toda esta operação é sujeita a um conjunto de imponderabilidades bastante significativo. Desde logo a montante de Portugal, porque não depende de nós a produção industrial nem o licenciamento das vacinas, e se houver aí algum atraso teremos de possuir flexibilidade para readaptar o calendário”, apontou.

Ao nível interno, segundo o primeiro-ministro, a parte mais fácil decorreu até agora com a elaboração do plano de vacinação e as dificuldades “começam agora”.

“As dificuldades serão crescentes conforme o processo se for desenrolando. Vai ser mais fácil toda a operação nas primeiras semanas em que haverá poucas doses e em que o universo dos destinatários é ainda limitado. Mas será tudo muito mais exigente conforme as doses forem chegando em quantidades reforçadas e o universo a vacinar for mais alargado”, advertiu.

Para António Costa, em Portugal, nunca antes terá existido um esforço de vacinação “com um volume tão significativo num tão curto espaço de tempo”.

“É um esforço imenso que será feito, mas que não é menor do que o esforço que os portugueses têm feito ao longo destes meses para prescindirem da sua liberdade com objetivo de conterem a pandemia. Esta pandemia extravasou o âmbito estrito da saúde e invadiu também a nossa economia e a nossa sociedade”, acrescentou.

Com Lusa

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados